Fragmented identities in circles of fears and desires



Título del documento: Fragmented identities in circles of fears and desires
Revista: Revista Artemis
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000346364
ISSN: 1807-8214
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Brasil
Año:
Periodo: Dic
Volumen: 5
Paginación: 1-7
País: Brasil
Idioma: Inglés
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés What has always been considered indivisible, the individual, is, above all, fragmented. That fragmentation is celebrated through the figure of the vampire in the literary narratives of the XIX and XX centuries, hence the multiple identities of that tormented shadow. This tormented manner of being is the foundation of the permanent state of war typical of the constant tension between the way a person is and the way he/she would wish to be. The figure of the vampire subverts what Michel Maffesoli calls “the phanton of the self”, common in the Western tradition. To the French philosopher the dogmatic reason not only can but also needs to impose a unity. Feelings and affections, in their turn, drive us into a turbulence, a discomfort of multiplicity. Thus, the genealogy of the rebelious spirit presents us with a revolt against the conceptions of the individual as static. It is exactly the fact of being multiple in himself/herself that brings the individual to the lack of recognition of himself/herself in the social rigidity. Establishing a dialogue with Maffesoli’s theory, I shall analise Bram Stoker’s novel 'Dracula' (1887) and Heloísa Seixas’ short story “Íblis” (1995). These narratives converge as they both reveal the sombre side of our nature which, though it can be domesticated by culture, it continues to enliven our desires, our fears, our feelings. Freud, Kristeva and Foucault will help in the development of the ideas of the uncanny, abjection, identity, and sexuality
Resumen en portugués O que é considerado indivisível, o indivíduo, é, no entanto, antes de tudo fragmentado. Essa fragmentação é celebrada através da figura do vampiro nas narrativas literárias do século XIX e XX, daí as múltiplas identidades dessa sombra atormentada. Esse modo de ser atormentado é o fundamento do estado de guerra permanente próprio da perpétua tensão entre o que cada um é e o que sonharia ser. Nietzsche mostra como essa tensão é indispensável para a cultura, quer dizer, em seu sentido forte, para a formação do eu. A figura do vampiro subverte aquilo que Michel Maffesoli denomina “fantasma do um” próprio da tradição ocidental. Para o sociólogo francês a razão dogmática pode, e quer impor a unidade. Os sentimentos, os afetos, de sua parte, conduzem-nos à turbulência, ao desconforto da multiplicidade. Assim, a genealogia do espírito rebelde remete-nos a uma revolta contra uma concepção estática do indivíduo. É por ser múltiplo em si mesmo que o indivíduo não se reconhece na rigidez social. Com esse pano de fundo, trago para discussão duas narrativas que têm como fio condutor o 0RWLI do vampiro: “Íblis” (1995), de Heloísa Seixas, e Dracula de Bram Stoker. Esses textos convergem ao revelar a face sombria de nossa natureza, que a cultura pode domesticar, mas que continua a animar nossos desejos, nossos medos, nossos sentimentos. Nessa discussão, apoio-me, também, em outros pressupostos teóricos sustentados por Freud, Kristeva, Beauvoir e Foucault, para abordar temas como o estranho (uncanny\), a abjeção, a identidade e a sexualidade
Disciplinas: Sociología
Palabras clave: Sociología de la sexualidad,
Brasil,
Estados Unidos de América,
Miedo,
Literatura gótica,
Identidad,
Sexualidad,
Vampiros,
Cuerpo
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