Revista: | Rever (São Paulo) |
Base de datos: | |
Número de sistema: | 000591877 |
ISSN: | 1677-1222 |
Autores: | Salom, Julio Souto1 |
Instituciones: | 1UFSC, |
Año: | 2024 |
Volumen: | 24 |
Número: | 1 |
Paginación: | 277-296 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Resumen en inglés | This study observes the study of the yorùbá language by afro-religious groups in Brazil experimenting with the sociolinguistic concept shibboleth, to consider the hypothesis of the imagination of a transatlantic national community. We present the Yorùbá classes of mestre Cica de yó in the terreiro of mãe Sandra de Xapanã in Alvorada (RS, Brazil). The language is learned from the Afro-Brazilian cosmopolitics, establishing relations of courtesy and diplomacy that value difference, to enrich liturgical rituals and community memory, as a connecting skill with the heterogeneous and counter-colonial etymology. The study of yorùbá does not seek normative homogenization, challenging the thesis of the ecclesification of the cult of the orixás and of reafricanization as a competition for original purity. In conclusion, we discard the shibboleth hypothesis: the study of the language does not establish norms to build a transatlantic Yorùbá nation. On the contrary, it activates agencies between nations, basins, houses, ancestors, gods and devices, valuing multiplicity as a heritage of the Afro-Brazilian matrix. |
Resumen en portugués | observamos o estudo do idioma yorùbá por grupos afro-religiosos no Brasil experimentando o conceito sociolinguístico shibboleth, para cogitar a hipótese da imaginação de uma comunidade nacional transatlântica. Apresentamos as aulas de yorùbá do mestre Cica de yó no terreiro da Mãe Sandra de Xapanã em Alvorada (RS, Brasil). O idioma se aprende desde a cosmopolítica afro-brasileira, estabelecendo relações de cortesia e diplomacia que valorizam a diferença, para enriquecer os rituais litúrgicos e a memória comunitária, como habilidade conectiva com o heterogêneo e etimologia contra-colonial. O estudo do yorùbá não busca a homogeneização normativa, o que contesta a tese antropológica da eclesificação do culto aos orixás e da reafricanização como concorrência pela pureza originária. Sem shibboleths, o estudo do idioma não institui normas visando uma nação yorùbá transatlântica, mas ativa agenciamentos entre nações, bacias, casas, ancestrais, deuses e aparelhos, valorizando a multiplicidade como patrimônio da matriz afro-brasileira. |
Keyword: | shibboleth, batuque, afro-brazilian religions, yoruba lessons, nationalism |
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