Expressões da Resistência no Cotidiano do Trabalho em Bancos Portugueses



Título del documento: Expressões da Resistência no Cotidiano do Trabalho em Bancos Portugueses
Revista: RAC eletronica
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000314543
ISSN: 1981-5700
Autores: 1
2
Instituciones: 1Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Brasil
2Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Escola de Administracao, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Brasil
Año:
Periodo: Sep-Dic
Volumen: 2
Número: 3
Paginación: 374-391
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés The aim of this paper is to help to elucidate the means of expression that resistance assumes in the daily labor practices of the Portuguese banking industry, and what repercussion results in the production of subjectivity. 150 questionnaires were distributed, 18 individual interviews with different social actors were conducted and several documental sources were analyzed. The data analysis focused on the content. The results showed that the resistance to work organization stems from actions, either individual or collective, that defraud what are established in the manuals and procedures in order to save time. The time saved is reverted to the performance of other activities, but equally converted into personal time and in deceleration. This operation margin is shown as a possibility of facing the exacerbated demands of work achievement in a faster and faster mode; and pressure in relation to the accomplishment of even greater goals. Another manner to resist is that which contradicts demand by means of prolongation of working hours, varying according to cultural aspects. The resistance expressions encountered are configured as survival mechanisms and creation of parallel realities to the current work organization which are presented as potentiators of illness and of the destabilization of work subjects
Resumen en portugués O objetivo da pesquisa é contribuir para elucidar os modos de expressão que a resistência assume nas práticas cotidianas do setor bancário português e que repercussão acarreta à produção de subjetividade. Foram distribuídos 150 questionários, realizaram-se 18 entrevistas individuais com diferentes atores sociais envolvidos e analisaram-se fontes documentais. A análise dos dados focou o conteúdo. Os resultados apontam que as resistências à organização do trabalho se dão a partir de atos, individuais ou coletivos, que burlam o estabelecido nos manuais e procedimentos, visando a ganhar tempo. O tempo ganho é revertido na execução de outras atividades, mas, igualmente, convertido em tempo pessoal e desaceleração. Essa margem de manobra se mostra como possibilidade de enfrentamento da exigência exacerbada pela realização do trabalho de forma cada vez mais veloz; e em face da pressão pelo cumprimento de metas sempre maiores. Outra forma de resistir é a que contraria a demanda pelo prolongamento da carga horária, diferenciando-se conforme aspectos culturais. As expressões de resistência encontradas configuram-se como mecanismos de sobrevivência e criação de realidades paralelas àquelas impostas pela organização do trabalho que se apresenta como potenciadora do adoecimento e da desestabilização dos sujeitos do trabalho
Disciplinas: Sociología
Palabras clave: Sociología del trabajo,
Sector bancario,
Trabajo,
Trabajadores,
Bancos,
Resistencia,
Subjetividad,
Portugal
Texto completo: Texto completo (Ver PDF)