Revista: | Pesquisas. Antropologia |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000294781 |
ISSN: | 0553-8467 |
Autores: | Okumura, Maria Mercedes Martinez1 |
Instituciones: | 1Universidade de Sao Paulo, Sao Paulo. Brasil |
Año: | 2008 |
Número: | 66 |
Paginación: | 1-306 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Monografía |
Enfoque: | Analítico |
Resumen en inglés | The first archaeological evidence for the prehistoric colonization of the Brazilian coast is the expansion of groups associated with the archaeological sites of “sambaqui” (shellmound). These sites are distributed across the Brazilian coast, from Bahia to Rio Grande do Sul, and date to between 6500 and 800 yBP. An initial dispersion of these groups was proposed from the boundary between São Paulo and Paraná. Pottery is found in some shellmound around 1,000 years ago and is associated to inland groups. Models based on cranial morphology suggest that on the central coast of Santa Catarina, there are two distinct groups before the occurrence of pottery, while on the north coast of Santa Catarina, the advent of pottery seems to coincide with the arrival of a new population. The objective of this study is to test the following hypothesis through cranial metrical and non-metrical analysis: I) the dispersion of shellmound populations in two distinct waves, will be inferred by differences in cranial morphology; II) on the central coast of Santa Catarina two distinct populations were present before the occurrence of pottery, and the arrival of ceramist populations brought a new cranial morphology at least in north Santa Catarina. Our results point to a differentiation of two main groups with a boundary in Paraná region. However, we did not find reasonable evidence for the presence of different cranial morphologies in Santa Catarina before the occurrence of pottery. Nonetheless, the occurrence of pottery coincides with the emergence of two relatively different cranial morphologies in Santa Catarina |
Resumen en portugués | As primeiras evidências arqueológicas a respeito do povoamento do litoral brasileiro durante a pré-história são a expansão de povos associados a sítios arqueológicos denominados sambaquis. Tais sítios ocorrem na costa brasileira, da Bahia até o Rio Grande do Sul, entre 6500 e 800 anos. Uma das hipóteses sobre a dispersão inicial desses povos propõe que esta teria ocorrido em dois grandes eixos que se expandiram a partir da divisa entre São Paulo e Paraná. Há cerca de mil anos, ocorre o aparecimento de cerâmica em alguns sítios litorâneos, relacionada a grupos provenientes do interior do país. Hipóteses baseadas na análise da morfologia craniana desses grupos indicam que em Santa Catarina, no seu litoral central, teria ocorrido a interação de dois grupos biológicos distintos antes da chegada da cerâmica, ao passo que no litoral norte de Santa Catarina, a chegada da cerâmica parece coincidir com a chegada de uma nova população. O objetivo deste trabalho é testar as seguintes hipóteses através da análise morfológica craniana: I) os povos dos sambaquis representam, em termos regionais, pelo menos dois grupos com morfologias cranianas distintas, cuja dispersão coincide com dois bolsões regionais, um ao norte e outro ao sul de São Paulo; II) no litoral central de Santa Catarina existiram duas populações pré-cerâmicas com morfologia distinta, e com o aparecimento da cerâmica, ao menos no norte de Santa Catarina, surgiu uma nova morfologia craniana. Os resultados obtidos apontam para uma diferenciação de dois grupos principais, cuja clivagem se dá na região do Paraná. Entretanto, a hipótese de que há dois grupos morfologicamente distintos em Santa Catarina antes da chegada da cerâmica não encontra apoio nos resultados obtidos. Em relação aos grupos ceramistas catarinenses, parece haver uma relativa diferenciação entre estes e as séries sem cerâmica dessa região |
Disciplinas: | Antropología |
Palabras clave: | Antropología física, Arqueología, Sitios arqueológicos, Prehistoria, Cerámica, Craneometría, Sambaquis, Litoral, Brasil |
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