Estratégias empresariais e esfera pública: a Zona Franca de Manaus como colonização sócio-política



Título del documento: Estratégias empresariais e esfera pública: a Zona Franca de Manaus como colonização sócio-política
Revista: Novos cadernos NAEA
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000454995
ISSN: 2179-7536
Autores: 1
1
Instituciones: 1Universidade Federal de Sao Carlos, Sao Carlos, Sao Paulo. Brasil
Año:
Periodo: May-Ago
Volumen: 19
Número: 2
Paginación: 159-172
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés In this paper we discuss business strategies as a political form of “colonize” the public sphere. In this perspective we’ll set up here, at first, a concept map about the capital-labor ratio in the production environment of the Manaus Free Zone (ZFM) setting, then talking points with some theoretical directions of Hannah Arendt, Walter Benjamin, Edward Said, Antonio Gramsci and Nancy Fraser. The hypothesis we launched this article and we seek to question is that the Manaus Free Trade Zone is a historical invention over the place, in the twentieth century will gain form of “nonplace”, consisting as transnationalised space and symbolically constructed, permeated by political and economic interests that transcend the sphere of “local”. This historical invention has as a symbolic and practical effect that is blur the social contradictions that occur inside the raw reality of the Amazon, and will be used by local and national elite as an ideological tool to dilute conflicts and to mask tensions. An attempt from private sphere in colonize the public sphere, so
Resumen en portugués Neste texto, buscamos discutir as estratégias empresariais como forma política de “colonizar” a esfera pública. Nessa perspectiva, configuraremos aqui, em um primeiro momento, um mapa conceitual acerca da relação capital-trabalho no ambiente produtivo da Zona Franca de Manaus, (ZFM) estabelecendo, em seguida, pontos de discussão com alguns direcionamentos teóricos de Hannah Arendt, Walter Benjamin, Edward Said, Antônio Gramsci e Nancy Fraser. A hipótese que lançamos neste artigo e que buscamos problematizar é a de que a Zona Franca de Manaus é uma invenção histórica sobre o lugar, que no século XX vai ganhar forma de “não-lugar”, sendo constituído enquanto espaço transnacionalizado e simbolicamente construído, permeado por interesses políticos e econômicos que transcendem a esfera do “local”. Essa invenção histórica tem como efeito simbólico e prático o enevoamento de contradições sociais que ocorrem no interior da nua e crua realidade do Amazonas, e será usada pela elite local e nacional como ferramenta ideológica para diluir conflitos e mascarar tensões. Uma tentativa da esfera privada de colonizar a esfera pública, portanto
Disciplinas: Economía
Palabras clave: Empresas,
Estrategia empresarial,
Esfera pública,
Espacio,
Trasnacionalismo,
Manaus,
Brasil
Texto completo: Texto completo (Ver HTML)