Observacoes sobre a segunda antropologia: o pensamento como alienacao



Título del documento: Observacoes sobre a segunda antropologia: o pensamento como alienacao
Revista: Kriterion
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000274943
ISSN: 0100-512X
Autores: 1
Instituciones: 1Universite de Caen, Caen, Calvados. Francia
Año:
Periodo: Dic
Volumen: 47
Número: 114
Paginación: 303-320
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en portugués Em Pascal et la philosophie, qualificamos de primeira antropologia aquela que Pascal emprega na "Conferência a Port-Royal" e que faz o projeto da Apologia. Fundamentada na oposição agostiniana da grandeza e da miséria, essa antropologia é "abstrata" no sentido em que considera uma natureza humana dada de maneira puramente teórica. Por segunda antropologia, entendemos designar o conjunto das reflexões pascalianas que não poderiam entrar na problemática secular da verdadeira religião. Fazendo aí uma obra absolutamente original, Pascal expõe os conceitos fundamentais de imaginação, de justiça e de força, de divertimento ou de glória. Com eles, a segunda antropologia está des-teologizada: a teologia não está nem em seu princípio, nem em seu fim como apologética. Pascal considera nela não apenas o homem, mas os homens em suas determinações concretas, existenciais, e não somente em função de uma natureza humana, ainda que contraditória. O pensamento do homem como paradoxo foi substituído pelo do homem em sua finitude. A partir da leitura dos fragmentos La 620, 470 e 806 e do tema existencial da glória, o presente artigo esboça uma caracterização positiva da segunda antropologia: ela revela que o homem se descobre habitado por um outro sujeito, a imaginação. Por aí mesmo, a segunda antropologia revela-se um pensamento da alienação, um pensamento do pensamento como alienação
Disciplinas: Antropología
Palabras clave: Historia y filosofía de la antropología,
Antropología,
Pascal, Blaise,
Religión,
Alienación,
Imaginación,
Pensamiento
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