Revista: | Estudos de psicanalise |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000529981 |
ISSN: | 0100-3437 |
Autores: | Savi, Bruno Stamato1 |
Instituciones: | 1Circulo Brasileiro de Psicanalise, Rio de Janeiro. Brasil |
Año: | 2021 |
Periodo: | Ene-Jun |
Número: | 55 |
Paginación: | 57-77 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico |
Resumen en inglés | The objective of this work is to present a psychoanalytic vision that is not restricted to a clinical perspective, moving towards a more social one. Freud's work Totem and Taboo' (1912-1913) was used as an axis, in which the author compared primitive peoples with neurotics and the intense relationship between individual ceremonies and collective ceremonies. Recognizing Freud's attempt to explain not only the origin of religion, but where the sacred totemic symbols and interdicts originated – those archaic prohibitions placed as taboos –, this work is limited to a more current view of the totemic myth associated with capitalism. Capitalism has a symbolic system similar to the totemism of tribal society, by elaborating a classification system that organizes differences and similarities between subjects and objects to be consumed in contemporary culture. If this requirement of capitalism, that is, the duty to consume, is not respected, the fear of not consuming and the feeling of exclusion from society, can direct the subject to a more extreme form of consumption: an impulse to consume too much, without desire and without knowing consciously why you do it. The acceleration of chronological time nowadays also puts the subject's psychic time into consumption. As the Ego is split, it is directed to the reality of living by immediacy, consuming time/money/body with objects and things directed beyond the principle of pleasure, going towards a great conflict between life drive and death drive |
Resumen en portugués | O objetivo deste trabalho é apresentar uma visão psicanalítica não restrita a uma ótica clínica, em direção a uma ótica mais social. Tomou-se como eixo a obra Totem e tabu , em que Freud (1912-1913) comparou os povos primitivos com os neuróticos, bem como a intensa relação dos cerimoniais individuais com os cerimoniais coletivos. Reconhecendo a tentativa de Freud em explicar não apenas a origem da religião, mas também de onde se originaram os símbolos totêmicos sagrados e os interditos – aquelas proibições arcaicas colocadas como tabus –, este trabalho se limita a uma visão mais atual do mito totêmico associado ao capitalismo. O capitalismo tem um sistema simbólico parecido com o totemismo da sociedade tribal, ao elaborar um sistema de classificação que organiza diferenças e semelhanças entre os sujeitos e os objetos a serem consumidos na cultura contemporânea. Caso não seja respeitada essa exigência própria do capitalismo, isto é, o dever de consumir, o temor de não consumir e a sensação de exclusão do social podem direcionar o sujeito a um formato mais extremo do consumo: um impulso de consumir demasiadamente, sem haver desejo e sem saber conscientemente por que o faz. A aceleração do tempo cronológico nos dias de hoje também coloca em consumo o tempo psíquico do sujeito. Estando cindido, o Ego fica direcionado à realidade de viver pelo imediatismo, consumindo tempo/dinheiro/corpo com objetos e coisas direcionadas para além do princípio de prazer, indo em direção a um grande conflito entre pulsão de vida e pulsão de morte |
Disciplinas: | Psicología |
Palabras clave: | Psicoanálisis, Acting out, Freud, Sigmund, "Totem y tabú", Capitalismo, Compulsión, Consumo, Familia, Sujeto |
Texto completo: | http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-34372021000100007&lng=pt&nrm=i&tlng=pt |