Poéticas da migrância e ditadura: exílio e diáspora nas obras de Julián Fuks e Francisco Maciel



Título del documento: Poéticas da migrância e ditadura: exílio e diáspora nas obras de Julián Fuks e Francisco Maciel
Revista: Estudos de literatura brasileira contemporanea
Base de datos:
Número de sistema: 000572145
ISSN: 2316-4018
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo. Brasil
Año:
Número: 58
País: Brasil
Idioma: Portugués
Resumen en español El artículo aborda el tema del exilio y de las migraciones, en relación con la dictadura militar, en dos autores de literatura brasileña contemporánea: Julián Fuks y Francisco Maciel. Los conceptos de postmemoria (Hirsch, 2008) y privatización del trauma (Seligmann-Silva, 2014) son utilizados en el análisis de la novela A resistência (Fuks, 2015). En su intento de construir la memoria familiar (relacionada con el exilio de los padres argentinos y con la adopción de un niño), esta novela retrata, ante las dificultades formales de escribir el libro, los problemas políticos del proceso de justicia transicional en Brasil, en comparación con Argentina. En cambio, la discriminación racial contra la población negra es el tema central en el libro de Francisco Maciel. La represión política consideró que el movimiento negro representaba una amenaza para la seguridad nacional. El artículo examina el tema de las migraciones negras en el trabajo de Maciel en términos de la diáspora (Hall, 2003), y explica cómo se convierte no sólo en un tema sino también en una forma literaria en la novela Não adianta morrer (Maciel, 2018).
Resumen en portugués O artigo trata da questão dos exílios e das migrações, em relação à ditadura militar, em dois autores da literatura brasileira contemporânea: Julián Fuks e Francisco Maciel. O romance A resistência (Fuks, 2015) é analisado segundo os conceitos de pós-memória (Hirsch, 2008) e privatização do trauma (Seligmann-Silva, 2014). Este romance, em sua tentativa de construir a memória da família relacionada ao exílio de pais argentinos e à adoção de um filho, retrata, nas dificuldades formais de escrever o livro, os problemas políticos do processo de justiça de transição no Brasil, em comparação com a Argentina. Na obra de Francisco Maciel, a discriminação racial contra a população negra é um tema central. A repressão política considerava que o movimento negro representava ameaça contra a segurança nacional. O artigo analisa a questão das migrações dos negros na obra de Maciel em termos de diáspora (Hall, 2003), e explica como ela não se torna apenas tema, mas também forma literária, no romance Não adianta morrer (Maciel, 2018).
Resumen en inglés This article deals with the question of exiles and migrations, in relation to the military dictatorship, in two authors of contemporary Brazilian literature: Julián Fuks and Francisco Maciel. It analyses the novel A resistência (Fuks, 2015) according to the concepts of post-memory (Hirsch, 2008) and privatization of trauma (Seligmann-Silva, 2014). Fuks’s novel, in its attempt to construct a family’s memory of exile and adoption, portrays, through the formal difficulties of writing the book, the political problems of the transitional justice process in Brazil in comparison to Argentina. In the work of Francisco Maciel, racial discrimination against the black population is a central theme. The black movement posed a threat to national security, according to the forces of political oppression. This article analyzes black migrations in Maciel's work through the lens of diaspora (Hall, 2003), and explains how diaspora becomes not only a theme, but also a literary form, in the novel Não adianta morrer (Maciel, 2018).
Palabras clave: Dictadura militar,
Justicia transicional,
Literatura brasileña contemporânea,
Julián Fuks,
Francisco Maciel
Keyword: Military dictatorship,
Transitional justice,
Contemporary Brazilian literature,
Julián Fuks,
Francisco Maciel
Texto completo: Texto completo (Ver PDF) Texto completo (Ver HTML)