O desejo de ocupar e narrar em Notas sobre a fome de Helena Silvestre



Título del documento: O desejo de ocupar e narrar em Notas sobre a fome de Helena Silvestre
Revista: Estudos de literatura brasileira contemporanea
Base de datos:
Número de sistema: 000572265
ISSN: 2316-4018
Autores: 1
2
Instituciones: 1University of Minnesota, Mineápolis. Estados Unidos
2Universidade Federal de São Paulo, São Paulo. Brasil
Año:
Número: 69
País: Brasil
Idioma: Portugués
Resumen en español Notas sobre a fome (2019a), de Helena Silvestre, es una colección de treinta y un “apuntes” creativos (verbos, cartas, poemas y un ensayo) inspirados en su experiencia como activista en movimientos de vivienda en San Pablo. Silvestre, en plena crisis existencial, declara: “Yo necesitaba aprender a desear”. La solución encontrada es seguir contando historias; escuchando las narrativas de ancianos, niños y mujeres en las ocupaciones; y oír y reinterpretar las teorías de los académicos. Su perspectiva sobre cómo vivir en comunidad tiene sus raíces en un deseo insaciable de nuevas estrategias para narrar y habitar la ciudad. En diálogo con la geografía lefebvriana, los estudios feministas y la crítica narrativa, argumentamos que las experiencias de Silvestre con diferentes enfoques de narración y ocupación de espacios enfatizan la importancia de buscar nuevas formas de habitar y desear comunalmente en lugar de reproducir una solución para mantener el statu quo. Consideramos, en primer lugar, las estrategias de Silvestre para narrar su solidaridad, luego su búsqueda de soluciones heterogéneas para narrar y ocupar, después la importancia de los relatos para las comunidades y, finalmente, las formas de narrar sobre los cuerpos marginados como territorios a la vez de desigualdad estructural y gozo.
Resumen en portugués Notas sobre a fome (2019a), de Helena Silvestre, é uma coletânea de trinta e uma “notas” criativas (verbetes, cartas, poemas e um ensaio) inspiradas em sua experiência como ativista de movimentos por moradia em São Paulo. Silvestre, durante uma crise existencial, declara: “Eu precisava aprender a desejar”. A solução encontrada é continuar contando histórias; escutando as narrativas dos anciões, das crianças e das mulheres nas ocupações; e ouvindo e reinterpretando as teorias dos acadêmicos. Sua perspectiva de como viver em uma comunidade está enraizada em um desejo insaciável de novas estratégias para narrar e habitar a cidade. Em diálogo com a geografia lefebvriana, os estudos feministas e a crítica narrativa, argumentamos que as experiências de Silvestre com abordagens diferentes de contar histórias e de ocupar espaços frisam a importância da busca por novas formas de habitar e desejar comunitariamente em vez de reproduzir uma solução que mantenha o status quo. Consideramos, primeiro, as estratégias de Silvestre para narrar sua solidariedade, depois sua busca por soluções heterogêneas para narrar e ocupar, em seguida a importância das histórias para comunidades e, finalmente, as formas de narrar sobre corpos marginalizados como territórios simultaneamente de desigualdade estrutural e de devaneio.
Resumen en inglés Helena Silvestre's Notas sobre a fome (2019a) is a collection of thirty-one creative “notes” (diary entries, letters, poems, and an essay) inspired by her experience as a housing activist in São Paulo, Brazil. During an existential crisis, Silvestre declares that she needs to learn to desire. The solution she finds is to keep telling stories; listening to the stories of children, women, and elderly people in the housing occupations where she lives; and listening to and reinterpreting academics’ theories. Her understanding of living in community is rooted in an insatiable desire for new strategies for narrating and inhabiting the city. In dialogue with Lefebvrian geography, feminist studies, and narrative criticism, we argue that Silvestre's experiments with different approaches to telling stories and occupying space underscore the importance of searching for new ways to inhabit and desire in community, as opposed to settling for solutions that maintain the status quo. This article first considers Silvestre's strategies for narrating her solidarity, then her search for heterogeneous solutions for narrating and occupying urban space, then the importance of storytelling for the creation of community, and finally ways of narrating about marginalized bodies as, simultaneously, sites of structural inequity and of joy.
Palabras clave: Helena Silvestre,
Deseo,
Vivienda,
Ocupaciones,
Hambre,
Narrativa,
Autoficción
Keyword: Helena Silvestre,
Desire,
Housing,
Occupations,
Hunger,
Narrative,
Autofiction
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