Movimento e estagnação em Controle, de Natalia Borges Polesso



Título del documento: Movimento e estagnação em Controle, de Natalia Borges Polesso
Revista: Estudos de literatura brasileira contemporanea
Base de datos:
Número de sistema: 000572190
ISSN: 2316-4018
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo. Brasil
Año:
Número: 61
País: Brasil
Idioma: Portugués
Resumen en español Este artículo tiene como objetivo analizar la relación entre movimiento y estancamiento en la construcción de espacios y la homosexualidad femenina en la novela Controle (2019) de Natalia Borges Polesso. Se argumenta que la narración establece un paralelismo entre la represión de la sexualidad no normativa por parte del protagonista y su condición médica marcada por la epilepsia y la depresión, lo que lleva al personaje a la reclusión en la esfera doméstica. Aunque este paralelo puede inculcar el riesgo de definir la homosexualidad como una patología, la complejidad de la trama de Polesso muestra que la inseguridad y el aislamiento social de la protagonista se ven superados por el deseo homosexual, que se representa como una fuerza que impulsa el movimiento del personaje. Finalmente, se observa que la novela de Polesso reformuló ciertos estereotipos presentes en la literatura lésbica, como la exclusión social, el mito del amor trágico y el desplazamiento como premisa para lograr el encuentro erótico, como lo señalan los estudios de Virgínia Maria Vasconcelos Leal.
Resumen en portugués Este artigo tem o objetivo de analisar as relações entre movimento e estagnação nas construções dos espaços e da homossexualidade feminina no romance Controle, de Natalia Borges Polesso (2019a). Argumenta-se que a narrativa traça um paralelo entre a repressão da sexualidade não normativa da protagonista e sua condição médica marcada pela epilepsia e pela depressão, levando a personagem à reclusão na esfera doméstica. Embora esse paralelo possa incutir o risco de calcar a homossexualidade como patologia, a complexidade do enredo de Polesso mostra que a insegurança e o isolamento social da protagonista são superados pelo desejo homossexual, que é retratado como uma força que impulsiona o movimento da personagem. Por último, nota-se que o romance de Polesso retrabalha certos estereótipos presentes na literatura lésbica, como a exclusão social, o mito do amor trágico e o deslocamento como premissa para concretizar o encontro erótico, conforme apontam os estudos de Virgínia Maria Vasconcelos Leal.
Resumen en inglés This article aims to analyze the relations between movement and stagnation in the constructions of spaces and female homosexuality in the novel Controle (2019) by Natalia Borges Polesso. I argue that the narrative traces a parallel between the repression of the protagonist’s non-normative sexuality and her medical condition marked by epilepsy and depression, which leads her to live under domestic confinement. Although this parallel may present the risk of coining homosexuality as a pathology, the story’s complexity shows that the protagonist’s insecurity and social isolation are overcome by homosexual desire, which is portrayed as a force that triggers movement in the character. Lastly, I discuss the ways that Polesso’s novel reworks certain stereotypes that are present in lesbian literature, such as social exclusion, the myth of tragic love and displacement as a premise for the consolidation of erotic encounter, as it is shown by the studies developed by Virgínia Maria Vasconcelos Leal.
Palabras clave: Espacio,
Literatura lésbica,
Natalia Borges Polesso
Keyword: Space,
Lesbian literature,
Natalia Borges Polesso
Texto completo: Texto completo (Ver PDF) Texto completo (Ver HTML)