Memória e protagonismo no filme "Karai há’egui kunhã karai’ete - os verdadeiros líderes espirituais"



Título del documento: Memória e protagonismo no filme "Karai há’egui kunhã karai’ete - os verdadeiros líderes espirituais"
Revista: Espaco amerindio
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000491719
ISSN: 1982-6524
Autores: 1
2
Instituciones: 1Universidade de Brasilia, Faculdade de Comunicacao, Brasilia, Distrito Federal. Brasil
2Universidade de Brasilia, Brasilia, Distrito Federal. Brasil
Año:
Periodo: Ene-Jun
Volumen: 13
Número: 1
Paginación: 184-197
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés As Western historicity relies mostly on writing, Indigenous societies have difficulty to tell their own history and perpetuate their knowledge. Indigenous appropriation of media, mainly cinema, contributes to the preservation of memory and the transfer of knowledge, but raises questions about what would be the protagonism in this context. The way in which the Indigenous person elaborates the film, both aesthetically and narratively, can also be an important point to rethink such protagonism. The appropriation of media, especially cinema, by Indigenous societies contributes to the preservation of memory and transfer of knowledge, but raises questions about who would be the protagonist in this context. One can first inquire whether an Indigenous filmmaker can preserve his or her values and cultures, since the learning of audiovisual language has often led to proposals of a cinema limited by perspectives that reproduce aesthetic and ideological values not necessarily appropriate to the knowledge Brazillian Indians want to perpetuate. These questions will be considered in the investigation about the film Karai ha'egui kunhã karai'ete – Os Verdadeiros Líderes Espirituais (The True Spiritual Leaders), by Indigenous filmmaker Alberto Alvares, in order to examine the nuances of the Indian protagonism in this type of audiovisual production
Resumen en portugués A dependência da escrita pela historicidade ocidental faz com que as sociedades indígenas tenham dificuldade de contar sua própria história e perpetuar seus saberes. A apropriação dos meios de comunicação, sobretudo, do cinema pelas sociedades indígenas contribui para a preservação da memória e o repasse de saberes, mas levanta questões sobre o que seria o protagonismo nesse contexto. A reflexão acerca do protagonismo se faz cada vez mais latente no cenário audiovisual, especialmente se aplicado aos filmes realizados por um cineasta indígena, pois surge a questão se isso significa por si só um protagonismo ou se outras características influenciam igualmente onde esse protagonismo possa ser situado. Pode-se indagar primeiramente se o cineasta indígena conseguiria preservar seus valores e culturas, já que o aprendizado da linguagem audiovisual levou muitas vezes a propostas de um cinema limitado por perspectivas que reproduzem valores estéticos e narrativos transmitidos aos indígenas, não necessariamente condizentes com os saberes que querem perpetuar. Para a reflexão dessas questões será investigado o filme Karai ha'egui kunha karai 'ete - Os Verdadeiros Líderes Espirituais, de Alberto Alvares, a fim de examinar as nuances do protagonismo indígena nesse tipo de produção audiovisual
Disciplinas: Antropología
Palabras clave: Etnología y antropología social,
Cine,
Brasil,
Karai ha'egui kunhã karai'ete,
Indígenas,
Memoria,
Protagonismo,
Alvares, Alberto,
Guaraníes,
Saberes,
Oralidad
Texto completo: https://seer.ufrgs.br/EspacoAmerindio/article/view/81748/53149