Gestão do patrimônio e povos indígenas: a necessidade de uma abordagem inclusiva e intercultural



Título del documento: Gestão do patrimônio e povos indígenas: a necessidade de uma abordagem inclusiva e intercultural
Revista: Espaco amerindio
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000491713
ISSN: 1982-6524
Autores: 1
Instituciones: 1Leiden University, Faculty of Anthropology, Leiden. Países Bajos
Año:
Periodo: Ene-Jun
Volumen: 13
Número: 1
Paginación: 9-38
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés Heritage management mechanisms in countries formerly under Western rule still tend to follow approaches which ignore the values that Indigenous peoples ascribe to archaeological objects and sites in their ancestral territories. In addition, these mechanisms function as a tool to disengage communities from participating in the process of protecting and managing a heritage they claim their own, thus disrespecting their human and collective rights. Based on the case of the Camëntsá people, I point out some of the reasons for this detachment and suggest that a collaborative and intercultural approach to heritage management is more appropriate, since it is based on an inclusive understanding of heritage and recognizes that not only is this used as a form of resistance, but it is also subject to the interpretation of different groups. In the specific case of archaeology, it is necessary to expand the horizons of the discipline by recognizing the relationship of Indigenous peoples with the material past, and working in a way in which researchers, Indigenous communities and government institutions truly collaborate
Resumen en portugués Os mecanismos de gestão do patrimônio em países anteriormente sob o domínio ocidental tendem ainda a seguir aproximações que ignoram os valores que os povos indígenas atribuem a objetos e sítios arqueológicos nos seus territórios ancestrais. Além disso, estes mecanismos funcionam como uma ferramenta para desvincular as comunidades de participar no processo de proteção e gestão de um patrimônio que reclamam seu, desrespeitando-se assim os seus direitos humanos e coletivos. Com base no exemplo do povo Camëntsá, são apontados alguns dos motivos desse distanciamento e sugerido que uma abordagem colaborativa e intercultural da gestão do patrimônio seja mais adequada, pois está baseada numa compreensão inclusiva do patrimônio e reconhece que não só este é usado como forma de resistência, como também está sujeito à interpretação de diferentes grupos. No caso específico da arqueologia, é necessário expandir os horizontes da disciplina, reconhecendo a relação dos povos indígenas com o passado material, e trabalhar de uma forma em que pesquisadores, comunidades indígenas e instituições governamentais colaborem verdadeiramente
Disciplinas: Antropología
Palabras clave: Arqueología,
Museología,
Colombia,
Descolonización,
Colaboración,
Derechos humanos,
Zonas arqueológicas,
Camentsas,
Indígenas,
Interculturalidad
Texto completo: https://seer.ufrgs.br/EspacoAmerindio/article/view/82775/53107