Gênero e raça em cena: análise comparatista da representação da mulher indígena na minissérie a muralha e na telenovela Uga-Uga



Título del documento: Gênero e raça em cena: análise comparatista da representação da mulher indígena na minissérie a muralha e na telenovela Uga-Uga
Revista: Espaco amerindio
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000491679
ISSN: 1982-6524
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal da Integracao Latino-Americana, Programa de Pos-Graduacao em Literatura Comparada, Foz do Iguacu, Parana. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Dic
Volumen: 11
Número: 2
Paginación: 256-273
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés This study analyzes how the indigenous woman is represented in two productions of Rede Globe, a miniseries and a soap opera, respectively: A muralha (2000) and Uga-Uga (2000-2001). It is our intention to demonstrate how indigenous women are exposed in television narratives, evidencing stereotyped representations in roles generally interpreted by nonindigenous, artificially tanned actresses. This practice makes us establish a relationship with blackface, which emerged in the nineteenth century, and in which white actors were painted black in order to play black characters in the theatre. In the miniseries A muralha, the character that we analyse will be Moatira, interpreted by the non-indigenous actress Maria Maya. We will discuss the characterization/practice that here we call redface. In the soap opera Uga-Uga, we will highlight the performance of the indigenous actress Silvia Nobre, as Crococá. We will analyse the role assigned to her and how she was exposed when recording with white actors. We will discuss relations of power and subalternization in relation to gender, race, and social class, as well as the limits of comicality in Brazilian television
Resumen en portugués Este estudo analisa como a mulher indígena é representada em duas produções da Rede Globo, uma minissérie e uma telenovela, respectivamente: A muralha (2000) e Uga-Uga (2000-2001). Pretende-se demostrar como as mulheres indígenas são expostas nas narrativas televisivas, evidenciando as representações estereotipadas em papéis geralmente interpretados por atrizes não indígenas bronzeadas e/ou pintadas. Essa prática nos faz estabelecer uma relação com o blackface, prática que surgiu no século XIX e em que se pintava de preto os atores para que interpretassem papéis de negros no teatro. Na minissérie A muralha, a personagem que analisaremos será a índia Moatira, vivida pela atriz não indígena Maria Maya. Discutiremos a caracterização da prática que aqui chamaremos de redface. Na telenovela Uga-Uga, destacaremos a atuação da atriz indígena Silvia Nobre como Crococá. Analisaremos o papel designado a ela e a forma como foi exposta ao contracenar com atores brancos. Discorreremos sobre as relações de poder e subalternização no que diz respeito a gênero, raça e classe social, bem como sobre os limites do cômico na TV brasileira
Disciplinas: Antropología
Palabras clave: Etnología y antropología social,
Medios de comunicación masiva,
Brasil,
Rede Globo,
Mujeres,
Raza,
Género,
Indígenas,
Clases sociales,
Actrices,
Estereotipos,
Televisión,
Colonialidad
Texto completo: https://seer.ufrgs.br/EspacoAmerindio/article/view/71847/46223