Deslocando a escola: ocupação e desocupação Mbyá da escola Karaí Nhe’e Katu



Título del documento: Deslocando a escola: ocupação e desocupação Mbyá da escola Karaí Nhe’e Katu
Revista: Espaco amerindio
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000491662
ISSN: 1982-6524
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Brasil
Año:
Periodo: Ene-Jun
Volumen: 11
Número: 1
Paginación: 43-63
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés Instigated by an audiovisual workshop with students from Nhundy village, which belongs to the Mbyá-Guarani ethnic group, I reflect upon the indegenous school and the agency of the Mbyá students and teachers. The students dislocated the workhops to the spatial domains in which they are most used, avoiding state logics and spaces present on school. The abandon of the school class produces new learning relation between me and the students, and the presence of the walking-theme, as a Mbyá connection do predation, and the individual personality is highlighted. The agency of indigenous teachers is also reflected. Those cannot physically move out from the school to scape its state power. Thus, they operate the second dislocation treated in this text, occupying the school with Mbyá logics and stimulating the presence of the community in school spaces. In these two ways, Mbyá agency dislocates and deterritorializes the school colonial and disciplinary logics
Resumen en portugués A partir de uma oficina audiovisual com alunos da escola da Aldeia Nhundy, da parcialidade mbyá-guarani, faço uma reflexão sobre a escola indígena em relação à agência de alunos e professores mbyá. Os alunos deslocaram a realização das oficinas para domínios espaciais de suas vivências e evitavam permanecer em espaços e lógicas estatizantes presentes na escola. Essa desocupação da sala de aula produz novas relações de aprendizagem entre os alunos e eu. A presença do caminhar, como um relativo mbyá da predação, e da vontade individual são ressaltados. A agência dos professores indígenas mbyá também é refletida. Estes não podem se deslocar fisicamente da escola para escapar de sua força estatizadora. Assim, operam o segundo deslocamento tratado nesse texto, ocupando a escola com lógicas mbyá e estimulando a presença da comunidade em espaço escolar. Esses são dois modos de se deslocar e se desterritorializar das lógicas escolares de caráter colonial e disciplinar a partir da agência local mbyá
Disciplinas: Antropología
Palabras clave: Etnología y antropología social,
Sociología de la educación,
Brasil,
Educación indígena,
Aprendizaje,
Mbya-Guarani
Texto completo: https://seer.ufrgs.br/EspacoAmerindio/article/view/68671/42221