A literatura indígena brasileira, o movimento indígena brasileiro e o regime militar: uma perspectiva desde Davi Kopenawa, Ailton Krenak, Kaká Werá e Alvaro Tukano



Título del documento: A literatura indígena brasileira, o movimento indígena brasileiro e o regime militar: uma perspectiva desde Davi Kopenawa, Ailton Krenak, Kaká Werá e Alvaro Tukano
Revista: Espaco amerindio
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000491701
ISSN: 1982-6524
Autores: 1
2
3
Instituciones: 1Fundacao Universidade Federal de Rondonia, Porto Velho, Rondonia. Brasil
2Pontificia Universidade Catolica do Rio Grande do Sul, Programa de Pos-graduacao em Letras, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Brasil
3Universidade Federal de Rondonia, Departamento de Filosofia, Porto Velho, Rondonia. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Dic
Volumen: 12
Número: 2
Paginación: 252-282
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés Having as basis the activist, militant and engaged role of Indigenous literature, we we itend to correlate it with the Brazilian Indigenous movement and the period the country was under a military dictatorship, since the public-political emergence and consolidation of this Indigenous movement occurred exactly in the context of the military dictatorship, as a reaction to the process of social and economic expansion toward the midwest and north of Brazil, promoted and structured by that government – a situation that intensified Indigenous ethnocide. Our central argument is that we can learn, from the study of Indigenous literature, by Natives’ own self-biographical, testimonial and mnemonic Indigenous history, about how their life conditions, which already were precarious, worsened because of those political projects of social-economic expansion. Consequently, the study of Indigenous literature also allows us to perceive the sense and the orientation assumed by Indigenous movement regarding such projects, that is, the Indigenous peoples, leaderships and intellectuals searched the political organization and rooted themselves in the public, political and cultural sphere as a reaction and resistance to this situation of ethnocide – and the literature made by Natives is one of these ramifications of the Indigenous movement in the public, political and cultural sphere. The study of Indigenous literature, therefore, enables us to listen the Natives’ own voice, own history concerning their condition, so that Indigenous literature, in its open, anti-institutionalist, antiscientificist and anti-technicist sense, gives them an aesthetical-political voice and protagonism
Resumen en portugués Tendo por base a postura de ativismo, militância e engajamento da literatura indígena, procuraremos refletir sobre a correlação de literatura indígena brasileira, movimento indígena brasileiro e a questão da ditadura militar, haja vista que a emergência e a consolidação público-políticas desse movimento indígena ocorreram exatamente no contexto da ditadura militar e como reação aos processos de expansão socioeconômica rumo ao centrooeste e ao norte do Brasil, promovidos e viabilizados por ela, situação que intensificou o etnocídio indígena. Nosso argumento central consiste em mostrar que podemos, a partir do estudo da literatura indígena, tomar conhecimento, pelo próprio relato autobiográfico, testemunhal e mnemônico dos indígenas, acerca de como sua situação social, que já era precária, foi piorada por tais projetos de expansão. Da mesma forma, esse estudo da literatura indígena também nos permite, em consequência, perceber o sentido e o direcionamento assumidos pelo movimento indígena no que tange a tais projetos, isto é, os povos, as lideranças e os intelectuais indígenas passaram a se organizar politicamente e a enraizar-se na esfera pública, política e cultural como forma de enfrentamento e de resistência a essa situação de etnocídio – sendo que a literatura por eles produzida é uma dessas ramificações do movimento indígena na esfera pública, política e cultural. E, assim, o estudo da literatura indígena nos permite ouvir a própria voz, a própria história dos indígenas por si mesmos, acerca de sua condição, de modo que a literatura indígena, em seu sentido aberto, anti-institucionalista, anticientificista e anti-tecnicista, lhes devolve a voz e o protagonismo estético-políticos
Disciplinas: Antropología,
Literatura y lingüística
Palabras clave: Etnología y antropología social,
Proceso político,
Narrativa,
Brasil,
Indígenas,
Dictadura militar,
Movimientos indígenas,
Etnocídio,
Resistencia,
Kopenawa, Davi,
Krenak, Ailton,
Tukano, Alvaro
Texto completo: https://seer.ufrgs.br/EspacoAmerindio/article/view/83424/53067