Política das Migrações, Violência Estrutural e HIV/Aids



Título del documento: Política das Migrações, Violência Estrutural e HIV/Aids
Revista: Espaco aberto
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000496456
ISSN: 2237-3071
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade de Tras os Montes e Alto Douro, Vila Real. Portugal
Año:
Periodo: Jul-Dic
Volumen: 9
Número: 2
Paginación: 137-156
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés Contextualized in the current political scenario of international migrations, this article discusses citizenship asymmetries and exclusions inherent to migratory mobility, with particular attention to understanding their repercussions in HIV epidemiology. The analysis is eminently theoretical and conceptual and is based on bibliographic research oriented to unravelling links between dominant migratory policies and HIV/AIDS. During the course of the work it becomes increasingly clear that the most prosperous countries tend to adopt selective-repressive migration regulations driven by economic criteria, security panics and identity phobias. This gives rise to political-administrative obstacles and citizenship boundaries excluding people involved in misery migration, which intensifies their marginalization even more. Along with this structural violence, epidemiological vulnerability to HIV is generated, increasing the risk of contagion, constraining access to care for those already infected, and hindering collective strategies to cope with infection within the public health systems
Resumen en portugués Considerando o atual cenário político das migrações internacionais, o artigo discute as assimetrias e exclusões de cidadania inerentes aos fluxos migratórios, com o propósito principal de compreender as respetivas repercussões na epidemiologia do HIV. A análise é eminentemente teórico-conceitual, apoiada numa pesquisa bibliográfica orientada para destrinçar nexos entre as políticas migratórias dominantes e o HIV/aids. Fica evidente, desde logo, que os países mais prósperos tendem a adotar posicionamentos seletivo-repressivos em matéria de migrações, movidos por critérios economicistas, pânicos securitários e fobias identitárias. Daqui resultam fronteiras político-administrativas e de cidadania intransponíveis para as pessoas que integram as migrações da miséria, intensificando a sua marginalização. A par desta violência estrutural constituem-se quadros de vulnerabilidade epidemiológica face ao HIV que intensificam o risco de contágio, constrangem o acesso a cuidados a quem já se depara com a infecção e dificultam as estratégias coletivas de enfrentamento da infecção no quadro dos sistemas de saúde pública
Disciplinas: Geografía,
Demografía
Palabras clave: Geografía humana,
Asentamientos humanos,
Migración internacional,
Represión,
Marginación,
Violencia estructural,
Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida (SIDA)
Texto completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/EspacoAberto/article/view/18960/17611