Aprendizagens com signos trans - uma transetopoiese disruptiva



Título del documento: Aprendizagens com signos trans - uma transetopoiese disruptiva
Revista: Educar em Revista
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000529692
ISSN: 0104-4060
Autores: 1
2
3
Instituciones: 1Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiaba, Mato Grosso. Brasil
2Universidade Federal do Espirito Santo, Vitoria, Espirito Santo. Brasil
3Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Brasil
Año:
Volumen: 36
País: Brasil
Idioma: Portugués, inglés
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés Based on cartography of lines of formation, the article questions the hypothesis, raised by literature, of the presence of a training insufficiency of health workers as a cause of disrespect to the social name, discrimination, and pathologization of trans identities which prevent the access of this population to health services. Audio-recorded interviews were made with 7 (seven) workers at an outpatient clinic of the Transexualizador Process of the Unified Health System (SUS), who belonged to the university hospital staff, and with 2 (two) users. A set of training strategies that converge towards a normalizing formation that crosses molar lines in which workers are disciplined by diagnostic protocols and manuals to apply binary gender norms and heteronormativity in their work processes, producing the pathologization of trans identities and making access selective is also analyzed. The bet made in this work is that the encounter with trans people can make learning emerge with signs that catalyze the experience of the art of becoming trans, which culminates in the malaise of the mismatch with the truths about genders and sexuality. Being free of such malaise supposes experimenting with such signs – a transetopoietic experimentation with the production of a body with new contours, capable of supporting the difference that requires passage, opening the way for the production of modes of living and working with trans people’s health that affirms the difference
Resumen en portugués Através de uma cartografia das linhas de formação, o artigo problematiza a hipótese, levantada pela literatura, da presença de uma insuficiência formativa dos trabalhadores da saúde como causa do desrespeito ao nome social, da discriminação e da patologização das identidades trans, que impedem o acesso dessa população aos serviços de saúde. Foram realizadas entrevistas gravadas em áudio com 7 (sete) trabalhadoras de um ambulatório do Processo Transexualizador do Sistema Único de Saúde (SUS) lotado em hospital universitário, e com 2 (dois) usuários. Analisa-se um conjunto de estratégias formativas que convergem para uma formação normalizadora que percorre linhas molares, nas quais os(as) trabalhadores(as) são disciplinados por protocolos e manuais de diagnóstico a aplicar as normas binárias de gênero e a heteronormatividade em seus processos de trabalho, produzindo a patologização das identidades trans e tornando seletivo o acesso aos serviços. A aposta feita no artigo é a de que o encontro com as pessoas trans pode fazer emergir aprendizados com signos que catalisam a experiência de uma arte de fazer-se trans, a qual culmina no mal-estar do desencontro com as verdades sobre gêneros e sexualidade. Sair de tal mal-estar supõe experimentar-se com tais signos - uma experimentação transetopoiética com a produção de um corpo com novos contornos, capaz de suportar a diferença que pede passagem, abrindo caminho para a produção de modos de viver e trabalhar com a saúde trans que afirmem a diferença
Disciplinas: Educación
Palabras clave: Educación especial,
Transexualidad,
Salud,
Procesos de formación,
Lenguaje de señas,
Trabajadores de la salud
Keyword: Special education,
Transsexualities,
Health,
Traning processes,
Learning with signs,
Health workers
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