Uma distinção entre entidades e unidades linguísticas: implicações para o método em Linguística



Título del documento: Uma distinção entre entidades e unidades linguísticas: implicações para o método em Linguística
Revista: Dominios de lingu@gem
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000465426
ISSN: 1980-5799
Autores: 1
2
Instituciones: 1Universidade Federal de Uberlandia, Instituto de Letras e Linguistica, Uberlandia, Minas Gerais. Brasil
2Universidade Federal de Uberlandia, Uberlandia, Minas Gerais. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Sep
Volumen: 11
Número: 3
Paginación: 502-525
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, crítico
Resumen en inglés This article discusses the conceptual distinction between linguistic entities and language units, having as a starting point the Cours de Linguistique Générale, by Ferdinand de Saussure. Although this distinction may seem irrelevant, it is not; on the contrary, it can contribute to change some discourses supported by Linguistics on this topic. It is important to redefine them not to take them as synonyms. Besides, rethinking misinterpretations about this book will possibly reinforce the very fact that Saussure does not expurgate the speaking subject from his reflections. Thus, making the distinction between linguistic entities and language units allows us to show that language units exist and are necessarily related to the production of speech. It is up to the subject to delimit such language units in the process of signification. In order to show the distinction between the two concepts, we analyze some manifestations of language, such as advertising, jokes, news and sayings. This analysis makes it clear how the subject delimits a concrete entity into a linguistic unit in order to demonstrate that this distinction is on the base of a linguistic method
Resumen en portugués No presente artigo, buscamos problematizar, a partir de uma leitura do Cours de Linguistique Générale, de Ferdinand de Saussure, a distinção conceitual entre entidade e unidade linguísticas. Embora essa distinção possa parecer irrelevante, ela não o é; ao contrário, ela pode contribuir para ressignificar algumas leituras do Cours e, assim, redimensionar o discurso da Linguística sobre ele. É preciso, então, (re)visitá-las para não reduzi-las a uma mera sinonímia. Estudá-las pode ser uma forma de dar densidade às afirmações de que não há, no Saussure do Cours, o tão propalado expurgo do sujeito-falante. Pensar essa distinção no espaço do presente artigo é uma forma de dar a ver que as unidades da língua estão em função da produção da fala e do sujeito-falante que as delimita no mo(vi)mento de significação. Para melhor explicarmos a distinção entre os dois conceitos, analisamos algumas manifestações da linguagem, como propaganda, piada, notícia e provérbio, a fim de evidenciar o modo como o sujeito-falante delimita uma entidade concreta em unidade linguística. Assim procedendo, demonstramos que essa distinção conceitual está na base do método linguístico
Disciplinas: Literatura y lingüística
Palabras clave: Lingüística aplicada,
Unidad lingüística,
Saussure, Ferdinand de,
Gramática,
Portugués,
Signo lingüístico
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