Revista: | Discurso - Universidade de Sao Paulo |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000406702 |
ISSN: | 0103-328X |
Autores: | Koch, Isabelle1 |
Instituciones: | 1Universidade de Sao Paulo, Sao Paulo. Brasil |
Año: | 2001 |
Número: | 32 |
Paginación: | 49-70 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico |
Resumen en portugués | Sabemos que a noção de criação não tem lugar nas antigas cosmologias. a não ser nos discursos míticos, como o Timeu de Platão. A despeito dessa ausência, os Padres da Igreja não hesitaram em procurar, nas cosmogêneses das filosofias gregas. conceitos adequados a ajudá-los a comentar o Gênesis e a lidar com a criação do mundo e dos seres que o habitam. A partir daí, ocorreu a retomada, às vezes surpreendente, de certos conceitos, cujo sentido foi então profundamente modificado, sob a aparente continuidade de vocábulos gregos para vocábulos latinos. Eu gostaria de ilustrar esta tradução capciosa num caso preciso: o uso, por Agostinho, de um tema tradicional grego, que ele encontrou nas Enéadas de Plotino, isto é, a “ausência de ciúme" peculiar aos deuses. Este artigo trata portanto de analisar a passagem - e as transformações que nela têm lugar - da aphthonia que Plotino atribui ao princípio supremo dos seres à non invidentia peculiar ao Deus de Agostinho |
Disciplinas: | Filosofía |
Palabras clave: | Metafísica, Doctrinas y corrientes filosóficas, Historia de la filosofía, Cosmología, Platón, Plotino, San Agustín de Hipona, Creación, Origen, Cosmos |
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