Kierkegaard, o "Tratado do desespero" e a medicina mentis



Título del documento: Kierkegaard, o "Tratado do desespero" e a medicina mentis
Revista: Controversia (Sao Leopoldo)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000410332
ISSN: 1808-5253
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal de Uberlandia, Uberlandia, Minas Gerais. Brasil
Año:
Volumen: 5
Número: 1
Paginación: 1-8
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés Espinosa, Locke, Berkeley and Hume wrote extensive or short treatises in order to propose mending human understanding or similar projects. Alexander Koyré, while explaining Descartes, stated that such texts should be included under “treatises of method” and this stands also for those ones disguised as essays, inquiries, discourses etc. Praising method used to come together with a lack of confidence in abuses of reason, because human spirit could be suffering under prejudices, “idols” and delusions. Such treatises were efforts of a certain medicina mentis [mind healing]; in this way, a treatise was supposed to be like a therapeutic treatment. Koyré, late in XXth century seems to exaggerate by saying that Montaigne‟s essays should be called a “treatise of desperation” and this calls our attention, because French editors and translator had given the same title to an important Kierkegaard‟s work, which means originally simply “Sickness to death”. It deals with hope and despair, but Kierkegaard‟s irony is also in a book that may not be a proper treatise
Resumen en portugués Espinosa, Locke, Berkeley e Hume dedicaram tratados mais ou menos breves à reforma do entendimento humano ou a projetos semelhantes. Ao explicar Descartes, Alexandre Koyré entende que todos esses escritos pertencem ao gênero dos “tratados do método”, inclusive sob designações disfarçadas, como ensaio, investigação e discurso. Ao elogio do método correspondia, nos séculos XVI e XVII, a desconfiança do exercício não-dirigido da razão, o medo do espírito humano tolhido por preconceitos, “ídolos” e ilusões. Tais tratados são esforços da medicina mentis; nesse sentido, um tratado seria um tratamento. Koyré, no século XX, incorre ainda nos exageros racionalistas do elogio ao método, em detrimento do ensaio. Sua infeliz avaliação de que Montaigne teria escrito um tratado do desespero inspira-nos a analisar obra de Kierkegaard, de 1848, publicada na França como Tratado do desespero.. Kierkegaard, leitor de Montaigne e escritor compulsivo, sabia que o projeto das grandes obras é uma mania de intelectuais infelizes. Kierkegaard preferia a ironia e o disfarce e suspeita-se que tal obra não seja um tratado
Disciplinas: Filosofía
Palabras clave: Historia de la filosofía,
Doctrinas y corrientes filosóficas,
Textos filosóficos,
Modernidad,
Kierkegaard, Soren,
Montaigne, Michel Eyquem de,
Tratado,
Sistema filosófico,
Locke, John,
Hume, David,
Spinoza, Baruch,
Berkeley, George,
Discurso,
Forma,
Terapia,
Mente,
Medicina
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