Aproximações entre a teoria da justiça de Aristóteles e a teoria da justiça como equidade em John Rawls



Título del documento: Aproximações entre a teoria da justiça de Aristóteles e a teoria da justiça como equidade em John Rawls
Revista: Controversia (Sao Leopoldo)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000410278
ISSN: 1808-5253
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Sao Leopoldo, Rio Grande do Sul. Brasil
Año:
Periodo: Sep-Dic
Volumen: 6
Número: 3
Paginación: 1-12
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés The Greeks have left the legacy of a metaphysical and ethical-political concept of justice. Justice was first dealt with systematically by Aristotle in book 05 of The Nichomachean Ethics. The meaning and forms of justice outlined in this work have not undergone significant changes in the history of Western thought, and today they are still references for determining and understanding justice. This paper aims at critically contrasting Aristotle‟s theory of justice and the main contemporary models of justice, such as John Rawls‟s Theory of Justice as Fairness, as well as identifying differences and similarities between the above mentioned models. Its main goal is to attempt to identify influences and similar aspects between Aristotle‟s thought and Rawls‟s deontological and procedural concept of justice, showing that Aristotle has influenced not only communitarism, but also modern liberal theories. This similarity can be observed in the definition of ethos, when the philosopher takes as a starting point a concrete moral judgement, according to the modes and customs institutionalized by society, and the experience in the polis (the community‟s moral sense) to achieve a universal norm, which is very similar to what Rawls proposed in his theory through the "reflective balance" between the principles of justice and the "pondered judgements"
Resumen en portugués Os gregos legaram um conceito metafísico e ético-político de justiça. O primeiro tratamento sistemático dado ao tema da justiça foi o de Aristóteles, no livro V da Ética a Nicômaco. O sentido e as formas de justiça definidas nessa obra não sofreram grandes variações ao longo da história do pensamento ocidental, sendo ainda hoje ponto de referência para a determinação e o entendimento do justo. O presente artigo pretende, portanto, confrontar criticamente a teoria da justiça aristotélica e os principais modelos de justiça contemporâneos, como a teoria da justiça como equidade de John Rawls, e identificar as devidas distinções e similaridades entre os referidos modelos. O objetivo central é procurar identificar influências e proximidades entre o pensamento de Aristóteles e a concepção deontológica e procedimental de justiça em Rawls, demonstrando que Aristóteles não somente influenciou o comunitarismo, como também há aproximações de seu pensamento em relação às modernas teorias liberais. Essa proximidade é notada na definição do ethos, quando o estagirita parte de um juízo moral concreto, nos modos e costumes institucionalizados na sociedade, e da experiência na polis (senso moral da comunidade) para atingir uma norma universal, sendo isso bem semelhante ao que Rawls propõe em sua teoria através do "equilíbrio reflexivo" entre os princípios de justiça e os "juízos ponderados"
Disciplinas: Filosofía
Palabras clave: Etica,
Historia de la filosofía,
Doctrinas y corrientes filosóficas,
Filosofía política,
Textos filosóficos,
Aristóteles,
Rawls, John,
Teoría de la justicia,
Comunitarismo,
Liberalismo político,
"Etica nicomaquea",
Deontología,
Etica de las virtudes,
Equilibrio reflexivo,
Equidad
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