A cooperação dos BRICS na ciência, tecnologia e inovação: retórica e realidades



Título del documento: A cooperação dos BRICS na ciência, tecnologia e inovação: retórica e realidades
Revista: Contexto internacional
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000421426
ISSN: 0102-8529
Autores: 1
Instituciones: 1Stellenbosch University, Centre for Research on Evaluation, Science and Technology, Stellenbosch. Sudáfrica
Año:
Periodo: Ene-Abr
Volumen: 37
Número: 1
Paginación: 185-213
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés The BRICS Cape Town Declaration of 10 February 2014 committed the five signatories to a programme of cooperation in science, technology and innovation (STI). A specific decision was made to allocate sectoral responsibilities to each party: climate change and disaster mitigation (Brazil); water resources and pollution treatment (Russia); geospatial technology and applications (India); new and renewable energy, and energy efficiency (China); astronomy (South Africa). Science possesses a veneer of neutrality, and as such is an important adjunct of soft diplomacy, much as the table tennis of the Nixon-Mao rapprochement of 1975. The same is not exactly true of technology with its obvious military import and innovation that is intimately linked with economic competition. The Declaration thus raises some interesting questions. What is the present status of STI cooperation among the BRICS group? What is the rationale behind the choice of the five fields? How does each of the countries stand in these fields? How do these fields align with each country domestic strategy for STI? What bilateral STI agreements are already in place, and what have they delivered? How does the Cape Town Declaration align or compromise the India-Brazil-South Africa (IBSA) process? Will the rising geopolitical tensions (Black Sea; China Sea) limit the scope of STI cooperation? Document analysis and bibliometrics will provide some answers to the above, but the overarching geopolitical dynamics are likely to be the deciding factor
Resumen en portugués A Declaração dos BRICS na Cidade do Cabo em 10 de fevereiro de 2014 comprometeu os cinco signatários para um programa de cooperação em ciência, tecnologia e inovação (CTI). Foi tomada a decisão específica de alocar responsabilidades setoriais para cada parte: mudança climática e atenuação de catástrofes (Brasil); recursos hídricos e tratamento de poluição (Rússia); tecnologia geoespacial e suas aplicações (Índia); energias novas e renováveis, e eficiência energética (China); e astronomia (África do Sul). A ciência possui uma aparência de neutralidade, e como tal é uma importante aliada da diplomacia "soft", assim como o tênis de mesa na reaproximação entre Nixon e Mao em 1975. O mesmo não é exatamente verdade com respeito à tecnologia, com sua óbvia importância militar e com a inovação, que está intimamente conectada à competição econômica. A Declaração levanta, portanto, algumas questões interessantes. Qual é o presente estado da cooperação em CTI entre o grupo dos BRICS? Qual é a justificativa por trás da escolha dessas cinco áreas? Como essas áreas se alinham com a estratégia doméstica de cada país para CTI? Quais acordos bilaterais de CTI já estão em andamento, e o que eles têm produzido como resultados? Como a Declaração da Cidade do Cabo se alinha ou se compromete com o processo entre Índia, Brasil e África do Sul (IBSA)? As crescentes tensões geopolíticas (Mar Negro, Mar da China) irão limitar o escopo da cooperação em CTI? A análise de documentos e a bibliometria proporcionam algumas respostas às questões acima, porém o mais provável é que o fator decisivo sejam as dinâmicas geopolíticas globais
Disciplinas: Relaciones internacionales
Palabras clave: Política internacional,
Ciencia y tecnología,
Política científica,
Cooperación científica,
Ciencia,
Tecnología,
Innovación,
Acuerdos,
Declaración de Ciudad del Cabo,
Brasil, Rusia, India, China, Sudáfrica (BRICS),
Bibliometría
Texto completo: Texto completo (Ver HTML)