O Mundo, o mundo: da alegoria da globalização à revelação do comum



Título del documento: O Mundo, o mundo: da alegoria da globalização à revelação do comum
Revista: Contemporanea (Salvador)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000385841
ISSN: 1809-9386
Autores:
Año:
Periodo: Sep-Dic
Volumen: 11
Número: 3
Paginación: 504-521
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés I propose the analysis of the film The world (2004), by Jia Zhanke, as allegory of glo - balization. The notion of open allegory, or allegoric openness, allows an approach of globalization as both a condition of possibility of the film (which stems, in part, from China’s participation in the circuits of global capital and commerce) and as a horizon of significance of the narrative (which is based, in part, in the metaphor of the space of Beijing’s World Park as World in globalization). The analysis of the cinematographic mode of constitution of the allegory of globalization leads to a comparison between the work of mise en scène in The world and the so called “creative geography”, which constitutes, since Kuleshov, one of the most fundamental effects of cinematographic montage in the representation of space. The work of mise en scène is, in the film, a way for interrogating the fantasies and the promises of globalization, in its abstract condition, from the standpoint of the disjunctions of the workers daily lives, which the narrative follows. The acknowledgment of the limits of the allegory of globalization al - lows the analysis of the narrative as revelation of the common: the anyone, the sharing or the distribution, the experience of being together
Resumen en portugués Proponho a análise do filme O mundo (2004), de Jia Zhangke, como alegoria aberta da globalização. A noção de alegoria aberta, ou abertura alegórica, possibilita abordar a globalização como condição de possibilidade do filme (que decorre, em parte, da par - ticipação da China nos circuitos globais de capital e de comércio) e como horizonte de sentido da narrativa (que está baseada, em parte, na metáfora do espaço do World Park de Pequim como Mundo em globalização). A análise do modo cinematográfico de cons - tituição da alegoria da globalização conduz a uma comparação entre o trabalho de en - cenação de O mundo e a chamada “geografia criativa”, que constitui, desde Kuleshov, um dos efeitos mais fundamentais da montagem cinematográfica na representação do espaço. O trabalho de encenação é, no filme, uma forma de interrogar as fantasias e as promessas da globalização, em sua condição abstrata, a partir das disjunções do cotidiano dos trabalhadores e das trabalhadoras que o filme acompanha. O reconhecimento dos limites da alegoria da globalização permite a análise da narrativa como revelação do comum: do qualquer, da partilha, da experiência de estar junto
Disciplinas: Arte
Palabras clave: Cine,
Ideología,
Globalización,
Alegoría,
Narrativa,
Producción cinematográfica,
Análisis cinematográfico,
Jia Zhangke
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