Revista: | Ciencia & saude coletiva |
Base de datos: | PERIÓDICA |
Número de sistema: | 000274915 |
ISSN: | 1413-8123 |
Autores: | Duarte, Luiz Fernando Dias1 |
Instituciones: | 1Universidade Federal do Rio de Janeiro, Museu Nacional, Rio de Janeiro. Brasil |
Año: | 2003 |
Volumen: | 8 |
Número: | 1 |
Paginación: | 173-183 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico, descriptivo |
Resumen en inglés | This is a review of a research line present in Brazilian social science studies about health and illness, characterized by a methodological emphasis in the cultural distinction between relational models of the "person" and the modern Western model of the "individual" (conceived as free, autonomous and equal). That distinction is particularly important for the perception of different forms of the experience of health and illness, mostly between working classes in modern national societies and the social segments responsible for biomedical knowledge, as a learned, dominant or official ideology. This knowledge is fundamentally related to the ideology of individualism, in its universalistic/rationalistic and physicalist/scientificist guises. The complex set of representations, practices and institutions derived from it are systematically opposed to the integrated, embedded and relational condition of the experience of illness (or of "physical-moral disturbances", as I prefer) mostly within those groups where hierarchical, relational, models of the "person" prevail. I evoke the anthropological grounds for this perspective of analysis and describe some of the aspects of the academic production related to it, in comparison with other tendencies in the field |
Resumen en portugués | Revisão de uma linha de pesquisa no campo das ciências sociais em saúde no Brasil que se centra na hipótese metodológica de uma diferença cultural fundamental entre os modelos relacionais de "pessoa" e o modelo do "indivíduo" ocidental moderno (pensado como livre, autônomo e igual). Essa diferença cultural é de particular importância na caracterização das formas diferenciais de experiência da saúde e da doença entre as classes populares das sociedades nacionais modernas e os segmentos portadores dos saberes biomédicos eruditos, dominantes e oficiais. Estes últimos têm um compromisso originário com algumas características da ideologia do individualismo, tais como o universalismo/racionalismo e o cientificismo/fisicalismo. As representações, práticas e instituições dela dependentes ocupam um espaço de oposição à forma integrada, relacional, holista, como são pensadas e experimentadas as "doenças" (ou, como prefiro, as "perturbações físico-morais") mesmo nos segmentos "individualizados", quanto mais nos segmentos regidos por representações hierárquicas, relacionais, de "pessoa". Apresentam-se os fundamentos antropológicos dessa perspectiva analítica e as diferentes dimensões da produção acadêmica a ela associada, em comparação com as de outras tendências do campo |
Disciplinas: | Medicina |
Palabras clave: | Medicina social, Salud pública, Salud-enfermedad, Modelos de asistencia, Aspectos socioculturales |
Keyword: | Medicine, Public health, Social medicine, Health-disease, Assistance models, Sociocultural aspects |
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