Revista: | Carta Internacional (Belo Horizonte) |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000495298 |
ISSN: | 2526-9038 |
Autores: | Maione, Emerson1 Rodrigues, Thiago2 |
Instituciones: | 1Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Relacoes Internacionais e Defesa, Rio de Janeiro. Brasil 2Universidade Federal Fluminense, Instituto de Estudos Estrategicos, Niteroi, Rio de Janeiro. Brasil |
Año: | 2019 |
Volumen: | 14 |
Número: | 1 |
Paginación: | 153-176 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico, descriptivo |
Resumen en inglés | This is article is based on theoretical-methodological suggestions by Michel Foucault. It focuses on the analytics of power/knowledges relations, on genealogy, on agonism and on his visions on justice, veridiction and the constitution of subjects. To suggest how the genealogic methodology works we bring brief illustrations form Transitional Justice. From this, it emerges an analysis of Transitional Justice that sees it not just as a romantic search for “truth” and “justice” but also as a battle front whose results will depend on the variations of force relations in localized struggles. Therefore, we suggest that genealogy is a methodology capable of produce analyses that skip rigid dichotomies such as “right” and “wrong”, “just” and “unjust”. And since genealogy is, in itself, a highly political and partial approach it seeks to question discourses that, on the other side, presents itself as neutral and universal. Hence it do not focus on rigid research “objects” that supposedly could be isolated from the set of social events but questions the events, discourses and practices of power with the aim of identify which relations of power and knowledge has shaped this object |
Resumen en portugués | Este artigo baseia-se em sugestões teórico-metodológicas de Michel Foucault. Em especial, focaremos a analítica das relações de poder/saber, a genealogia, o agonismo, e as visões desse autor sobre justiça, veridicção e constituição dos sujeitos. Para sugerir como trabalha a metodologia genealógica, trazemos breves ilustrações sobre justiça de transição. Daí emerge uma sugestão de análise da justiça de transição que visa enxergá-la não como algo que apenas busque romanticamente a “verdade” e a “justiça”, mas também como uma verdadeira frente de batalha cujo resultado dependerá das variações das relações de força em embates localizados. Sugere-se, portanto, que a genealogia é uma metodologia capaz de gerar análises que fujam do maniqueísmo que estabelece, rigidamente, o “certo” e o “errado”, o “justo” e o “injusto”. E uma vez que a genealogia é, em si mesma, uma abordagem altamente política, parcial, ela busca questionar discursos que, ao contrário, se apresentam como neutros e universais. Por isso ela se foca não em “objetos” rígidos e supostamente isoláveis do conjunto de acontecimentos sociais, mas interpela os acontecimentos, discursos e práticas de poder, interessada em identificar quais relações de poder e saber moldaram tal objeto |
Disciplinas: | Relaciones internacionales |
Palabras clave: | Historia y teorías de las relaciones internacionales, Justicia transicional, Genealogía, Agonismo, Foucault, Michel |
Keyword: | History and theory of international relations, Transitional justice, Genealogy, Agonism, Foucault, Michel |
Texto completo: | https://www.cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/821 |