A “Judicialização do Amor”: sentidos e paradoxos de uma Justiça “engajada”



Título del documento: A “Judicialização do Amor”: sentidos e paradoxos de uma Justiça “engajada”
Revista: Campos. Revista de antropologia social
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000306694
ISSN: 1519-5538
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade de Brasilia, Departamento de Antropologia, Brasilia, Distrito Federal. Brasil
Año:
Volumen: 9
Número: 1
Paginación: 9-28
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés This article investigates the field of judicial intervention on childhood and youth, focusing on the transformations that the agents’ practices and meanings have gone through after the promulgation of the “Estatuto da Criança e do Adolescente” (Childhood and Adolescence Statute) in 1990. The meanings that constituted, in practice, the changes in this realm of social intervention, as well as the judicial agents’ personal motivations, are hereby depicted. In a realm where communitarian participation and social mobilization towards the construction of rights is stressed, judicial agents have invested on specific legal instruments in order to legitimize their performance. Such posture couples “juridical capital” with what might be called “militant capital”, as it is expressed in the ideals of communitarian participation and of “engaged justice”. Thus, this paper aims at understanding these new devices of judicial legitimization, as well as pondering on its paradoxes
Resumen en portugués Este artigo investiga o campo de intervenção judicial da infância e juventude, dirigindo sua atenção para as transformações nos sentidos e práticas de agentes judiciais após a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (1990). Descrevem-se os significados que configuram, na prática, a mudança nesse espaço de intervenção social e a motivação profissional para o engajamento desses agentes. O argumento do texto é que, num cenário no qual se enfatizam a participação comunitária e a mobilização social para constituição de direitos, os agentes judiciais investem em um conjunto de dispositivos para legitimar sua atuação que casam o “capital jurídico” com o que poderia ser chamado de “capital militante”, expresso nos ideais de participação comunitária e de uma “justiça engajada”. A compreensão desses novos dispositivos de legitimação judicial, assim como a reflexão sobre seus paradoxos são o foco deste texto
Disciplinas: Antropología
Palabras clave: Etnología y antropología social,
Justicia,
Reforma legal,
Niños,
Adolescentes,
Estatuto jurídico
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