Devir-afroindígena: "então vamos fazer o que a gente é"



Título del documento: Devir-afroindígena: "então vamos fazer o que a gente é"
Revista: Cadernos de campo (Sao Paulo)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000442104
ISSN: 0104-5679
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Brasil
Año:
Volumen: 23
Número: 23
Paginación: 223-239
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Ensayo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés As a result of a reinterpretation of eth-nographic material on a cultural movement from the extreme south of Bahia, this article discusses the no-tion of afroindígena, from a pragmatic perspective. The exercise proposed here is not to fit it into known categories, but seek to analyze it while preserving the group’s characteristic ways of doing and thinking. The concept of afroindígena would not be a model from which it would be possible to recognize a ethnic group on a natural basis for identification. Afroindígena is neither something of the order of identity, even of be-longing. The concept of afroindígena would be of the order of becoming, as a means traversed by ideas, po-litical actions, works of art and beings of the cosmos and, secondly, as an unfinished product or interim ef-fect of encounters that involve flows of “history” and “memory”; people and techniques; a relationship of alliance between African and indigenous ancestors and the creation of sculptures, understood here as a process of self-modeling subjectivities
Resumen en portugués Fruto de uma releitura do material etnográfico sobre a atuação de um movimento cultural do extremo sul baiano, este artigo pre-tende discutir a noção de afroindígena tal como concebida pelo grupo, a partir de uma perspec-tiva pragmática. O exercício aqui proposto não é enquadrá-lo em categorias já conhecidas ou familiares, mas buscar analisá-lo mantendo in-tacta uma certa “rugosidade” característica dos modos de fazer e pensar ao qual está associado. Para o grupo, o conceito de afroindígena não seria um modelo, a partir do qual seria possível identificar uma etnia ou reconhecer um grupo em uma base natural de identificação. Afroindígena não é tampouco algo da ordem da identidade, nem mesmo do pertencimento. O conceito de afroindígena seria da ordem do de-vir, funcionando, por um lado, como um meio, um intercessor por onde passam ideias, ações po-líticas, obras de arte e seres do cosmos, e, por ou-tro lado, como um produto inacabado ou efeito provisório de encontros singulares que envolve-riam fluxos de “história” e “memória”; pessoas e técnicas; uma relação de aliança entre antepassa-dos africanos e indígenas e a criação de esculturas, aqui entendida como um processo automodela-dor de subjetividades.palavras-chave Afroindígena; Movimentos culturais; Subjetividade; Heterogênese; Devir; Bahia
Disciplinas: Antropología
Palabras clave: Etnología y antropología social,
Etnografía,
Afroindígenas,
Movimientos culturales,
Subjetividad,
Heterogeneidad,
Historia cultural,
Brasil
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