Revista: | Caderno CRH |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000344536 |
ISSN: | 0103-4979 |
Autores: | Ribeiro, Luiz Cesar de Queiroz1 |
Instituciones: | 1Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional, Rio de Janeiro. Brasil |
Año: | 2010 |
Periodo: | May-Ago |
Volumen: | 23 |
Número: | 59 |
Paginación: | 221-233 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico, descriptivo |
Resumen en inglés | The present article aims to analyze the relationship between social vulnerability and tendencies in the residential segregation and segmentation in our large cities. It is considered that, in all capitalist societies, there were different systems of risk management for material production and social cohesion. In Brazilian cities, the social vulnerability stems from the crisis of a dual system of social welfare, funded from a combination of free market forces and the mobilization of family-community structures, peculiarities of our capitalist development. We chose as an indicator of social vulnerability the segments of the population aged from 4 to 24 years, corresponding to different cycles of socialization and acquisition of resources necessary to social integration and reproduction, whose vulnerability is differentiated according to the importance of family, school and (or) market in the social reproduction of that group. Results indicate that, irrespective of place of residence, if in the center or the periphery of cities, if in the most privileged regions or not, the social context of “neighborhood” where there is little social capital in the form of stable relations with the labor market increases the risks that this population be in a situation of vulnerability. Therefore, it is possible to think of a pattern of sociability marked by social isolation with low exposure to assets that allow people to overcome this situation that, at the same time, is marked by the instability of social life |
Resumen en portugués | O presente artigo objetiva analisar a relação entre vulnerabilidade social e as tendências à segmentação e segregação residencial em nossas grandes cidades. Tem-se como pressuposto que, em todas as sociedades capitalistas, existiram diferentes sistemas de gestão dos riscos à reprodução material e à coesão social. Nas metrópoles brasileiras, a vulnerabilidade social decorre da crise de um regime de bem-estar social dual, fundado a partir da combinação das livres forças de mercado e da mobilização das estruturas familiar-comunitárias, particularidades do nosso desenvolvimento capitalista. Escolhemos como indicador de vulnerabilidade social os segmentos da população de 4 a 24 anos, que correspondem a vários ciclos de socialização e de aquisição dos recursos necessários à reprodução e à integração sociais, cuja situação de vulnerabilidade se diferencia de acordo com a importância da família, da escola e (ou) do mercado na reprodução social desse grupo. Os resultados indicam que, independentemente da localização da moradia, se no centro ou na periferia das metrópoles, se nas regiões mais favorecidas ou não, o contexto social do “bairro” onde há pouco capital social na forma de relações estáveis com o mercado de trabalho aumenta os riscos de que essa população esteja em situação de vulnerabilidade. Portanto, é possível pensar num padrão de sociabilidade marcado por um isolamento social com baixo grau de exposição aos ativos que permitem superar essa situação que, ao mesmo tempo, é marcada pela instabilidade da vida social |
Disciplinas: | Sociología, Demografía |
Palabras clave: | Organización social, Sociología urbana, Barrio, Familia, Empleo, Mercado de trabajo, Vivienda, Estratificación social, Asentamientos humanos, Brasil |
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