A POBREZA TURÍSTICA NO MERCADO DE PACIFICAÇÃO: reflexões a partir da experiência da Favela Santa Marta



Título del documento: A POBREZA TURÍSTICA NO MERCADO DE PACIFICAÇÃO: reflexões a partir da experiência da Favela Santa Marta
Revista: Caderno CRH
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000457565
ISSN: 0103-4979
Autores: 1
2
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Instituciones: 1Universidade de Sao Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciencias Humanas, Sao Paulo. Brasil
2Fundacao Getulio Vargas, Centro de Pesquisa e Documentacao de Historia Contemporanea do Brasil, Rio de Janeiro. Brasil
Año:
Periodo: Sep-Dic
Volumen: 29
Número: 78
Paginación: 571-586
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés Since the 1990’s, Rocinha has been securing itself as a paradigm of touristic favela based on a model centered in the action of private companies outside the favela and in the indifference of the government. This article analyzes the practical and the discursive inflections which permitted the end of this paradigm and the emergence of a model based on public and private partnerships as well as in the organization of the local residents as entrepreneurs. Through field research and interviews, the perceptions and the justifications of these agents involved in the transformation of Santa Marta in a tourist attraction (the public sphere, tourism agencies, local residents) were examined. The hypothesis advocated here is that the Santa Marta, the first favela with a Pacifying Police Unit, offers a privileged point to observe the new power networks that defines the place to be occupied by the favelas in a project which makes Rio de Janeiro a postcard city
Resumen en portugués Desde os anos 1990, a Rocinha veio se consolidando como paradigma de favela turística, valendo-se de um modelo centrado na atuação das empresas privadas externas à favela e na indiferença permissiva do poder público. Este artigo analisa as inflexões práticas e discursivas que permitiram a quebra desse paradigma e a emergência de um modelo baseado tanto em parcerias entre poder público e mercado, quanto na mobilização de moradores como empreendedores. A partir de trabalho de campo e entrevistas, examinam-se as percepções e justificações desses vários atores – poder público, operadoras de turismo, moradores – envolvidos na conversão do Santa Marta em atração turística. A hipótese defendida é que o Santa Marta, primeira favela a receber uma Unidade de Polícia Pacificadora, oferece um ponto privilegiado de observação do novo campo de forças que define o lugar a ser ocupado pelas favelas em um projeto que toma o Rio de Janeiro como cidade-cartão-postal
Disciplinas: Economía,
Sociología
Palabras clave: Problemas sociales,
Economía de servicios,
Turismo,
Favelas,
Pobreza,
Pacificación,
Río de Janeiro,
Brasil
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