Drought in the sertão as a natural or social phenomenon: establishing the Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas, 1909-1923



Título del documento: Drought in the sertão as a natural or social phenomenon: establishing the Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas, 1909-1923
Revista: Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi. Ciencias humanas
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000338994
ISSN: 1981-8122
Autores: 1
Instituciones: 1University of Delaware, Department of History, Newark, Delaware. Estados Unidos de América
Año:
Volumen: 5
Número: 2
Paginación: 379-398
País: Brasil
Idioma: Inglés
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Histórico, analítico
Resumen en inglés This paper examines interpretations of the drought problem in Brazil’s northeast sertão during the First Republic. It compares analysis of drought as primarily a natural or climatic phenomenon – embraced by civil engineers working for the Inspetoria [Federal] de Obras Contra as Secas (IFOCS) – with analyses emphasizing social and political conditions that made drought a crisis for the sertanejo poor. The latter are evident in the report of doctors Belisário Penna and Artur Neiva describing their expedition through the sertão sponsored by IFOCS in 1912. This comparison allows for consideration of the intersection between natural (geographic, climatic) and social (political, cultural) factors that produced the region’s periodic crisis. The analysis is informed by the work of social scientists who highlight the multidimensional causes underlying natural disasters in politically marginal communities. Technocrats’ faith in the contextindependent utility of their expertise lay at the heart of IFOCS’s ultimate failure to rescue sertanejos from famine, migration and poverty. Because the drought agency’s technical personnel never had the political will or muscle to confront the social organization underlying the sertão’s recurrent calamity, their ability to alleviate the human suffering that droughts precipitated was severely limited
Resumen en portugués O artigo examina interpretações do problema das secas no sertão nordestino brasileiro durante a Primeira República. Compara as análises da seca como um fenômeno primeiramente natural ou climático – abraçadas pelos engenheiros civis trabalhando para a Inspetoria [Federal] de Obras Contra as Secas (IFOCS) – com análises que enfatizavam as condições sociais e políticas que fizeram da seca uma crise para os pobres sertanejos. Essa interpretação é evidente no relatório dos médicos Belisário Penna e Artur Neiva que descreve a expedição deles através do sertão, patrocinada pelo IFOCS no ano 1912. Essa comparação permite a consideração da interseção entre fatores naturais (geográficos, climáticos) e sociais (políticos, culturais) que produziam a crise periódica da região. A análise é informada pelo trabalho de cientistas sociais que destacam as múltiplas causas de desastres naturais em comunidades politicamente marginais. A fé dos técnicos na utilidade do seu conhecimento, independente do contexto social, coloca-se no centro da inabilidade do IFOCS em resgatar os sertanejos da fome, migração e pobreza. Em razão dos técnicos da inspetoria nunca terem tido a vontade política ou a força para enfrentar a organização social responsável pela calamidade periódica no sertão, a habilidade deles em aliviar o sofrimento humano precipitado pelas secas era severamente limitada
Disciplinas: Historia,
Medicina
Palabras clave: Historia económica,
Salud pública,
Sequía,
Sertao,
Desastres naturales,
Brasil
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