Revista: | Arquivos de neuro-psiquiatria |
Base de datos: | |
Número de sistema: | 000568931 |
ISSN: | 0004-282X |
Autores: | Singh, Gagandeep1 Chiodini, Peter3 Sander, Josemir W.2 |
Instituciones: | 1Dayanand Medical College, Department of Neurology, Ludhiana. India 2University College London, Hospitals Biomedical Research Centre, London. Reino Unido 3Hospital for Tropical Diseases, London School of Hygiene and Tropical Medicine, London. UK 4Chalfont Centre for Epilepsy, Chalfont St Peter. Reino Unido 5Stichting Epilepsie Instellingen Nederland, Heemstede. Países Bajos |
Año: | 2022 |
Periodo: | Mar |
Volumen: | 80 |
Número: | 3 |
Paginación: | 248-254 |
País: | Brasil |
Idioma: | Inglés |
Resumen en portugués | Antecedentes: O fardo da mortalidade prematura associada à cisticercose humana é amplamente ignorado, principalmente devido à má manutenção de registros nas regiões endêmicas de Taenia solium. Objetivo: Documentar as características de mortalidade e sobrevivência de uma coorte histórica com cisticercose. Métodos: Os anos de início dos sintomas e morte até 1957 foram extraídos de relatórios publicados de uma coorte militar britânica (n = 450) examinada em Londres no início do século XX. Os dados foram inseridos em uma análise de sobrevida de Kaplan Meier com a presença (ou ausência) de manifestações clínicas como variáveis independentes, que foram então ajustadas em um modelo de risco proporcional de Cox para determinar sua significância. Resultados: A cisticercose foi responsável por 24 (52,2%) de 46 óbitos nos primeiros 15 anos de seguimento em comparação com 7 (19,4%) de 36 óbitos nos 20-40 anos de seguimento. Nas análises univariadas e de Cox, hipertensão intracraniana (razão de risco HR: 8,26; IC: 4,71, 14,49), cisticercose ocular (HR: 6,60; IC: 3,04, 14,33) e transtorno mental (HR: 3,98; IC: 2,22 , 7,13), mas não epilepsia (HR: 0,66; IC: 0,20, 2,18) foram associados com mortalidade. Mais da metade de todas as mortes nos primeiros 15 anos de acompanhamento foram atribuídas à cisticercose. Conclusões: Várias mortes ocorreram logo após a aquisição da infecção cisticercótica. Hipertensão intracraniana, cisticercose ocular e transtorno mental, mas não epilepsia, foram preditores de mortalidade nesta coorte. |
Resumen en inglés | Background: The burden of premature mortality associated with human cysticercosis is largely ignored mainly due to poor record-keeping in Taenia solium endemic regions. Objective: To document mortality and survival characteristics of an historical cohort with cysticercosis. Methods: The years of onset of symptoms and death untill 1957 were extracted from published reports of a British military cohort (n=450) examined in London in the early twentieth century. Data were entered into a Kaplan Meier survival analysis with the presence (or absence) of clinical manifestations as independent variables, which were then fitted into a Cox proportional hazards model to determine their significance. Results: Cysticercosis was responsible for 24 (52.2%) of 46 deaths in the first 15 years of follow-up in comparison to 7 (19.4%) of 36 deaths in the 20-40 years of follow-up period. In the univariate and Cox analyses, intracranial hypertension (hazard ratio HR: 8.26; CI: 4.71, 14.49), ocular cysticercosis (HR: 6.60; CI: 3.04, 14.33), and mental disorder (HR: 3.98; CI: 2.22, 7.13) but not epilepsy (HR: 0.66; CI: 0.20, 2.18) were associated with mortality. Over half of all deaths in the first 15 years of follow-up were attributed to cysticercosis. Conclusions: Several deaths occurred early after acquiring cysticercotic infection. Intracranial hypertension, ocular cysticercosis, and mental disorder but not epilepsy were predictors of mortality in this cohort. |
Keyword: | Taenia solium, Epilepsy, Intracranial Hypertension, Survival, Mortality |
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