Revista: | Anuário Antropológico |
Base de datos: | |
Número de sistema: | 000549586 |
ISSN: | 2357-738X |
Autores: | Fernandes, Alexandre Jorge de Medeiros |
Año: | 2015 |
Volumen: | 40 |
Número: | 1 |
Paginación: | 317-320 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Resumen en portugués | Missionários e antropólogos, em princípio, são muito semelhantes. As similaridades iniciam-se porque ambos enfrentam a alteridade como uma questão fundamental, na medida em que estão (e estiveram) atuando nas fronteiras de seus mundos, saindo dos seus espaços originários de socialização para contextos distantes e desconhecidos. O "outro", diferente e exótico, parece resplandecer nos seus ofícios. Mas, segundo a narrativa disciplinar, missionários também são diferentes: a vontade de produzir mudança social "" classificada de maneira indistinta (e inadequada) como "proselitismo" "" é rechaçada como agenda por antropólogos. Isso acaba por tornar os missionários uma espécie de caricatura da comunidade antropológica, especialmente para definir que a antropologia não corrobora tais empreendimentos de "conversão". |
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