Revista: | Anuário Antropológico |
Base de datos: | |
Número de sistema: | 000549511 |
ISSN: | 2357-738X |
Autores: | Sousa, Lúcio |
Año: | 2017 |
Volumen: | 42 |
Número: | 2 |
Paginación: | 57-82 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Resumen en portugués | A relação da antropologia com o empreendimento colonial português tem sido objeto de estudos recentes. Todavia, pouco se sabe ainda sobre o papel da etnografia no ensino e na formação de pessoal colonial, quer na metrópole, quer no terreno colonial. Neste artigo, analisam-se dois aspetos relacionados a este tema com referência ao caso de Timor Português. Em primeiro lugar, considera-se a institucionalização do ensino de etnografia, no quadro da formação de pessoal colonial na Escola Superior Colonial na primeira metade do século XX; em segundo lugar, considerando que nem todos os funcionários coloniais tinham formação na Escola Superior Colonial, analisa-se a forma como um saber etnográfico era efectivamente produzido no terreno por este, no âmbito de processos administrativos de avaliação. Para o efeito, serão estudadas oito "monografias etnográficas", encontradas no arquivo pessoal de Ruy Cinatti, e produzidas em Timor para um "concurso administrativo" realizado em 1948. |
Texto completo: | Texto completo (Ver PDF) |