Revista: | Anuário Antropológico |
Base de datos: | |
Número de sistema: | 000549758 |
ISSN: | 2357-738X |
Autores: | Souza, Marcela Stockler Coelho |
Año: | 2010 |
Volumen: | 35 |
Número: | 1 |
Paginación: | 149-174 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Resumen en portugués | A cultura (imaterial) indígena vive apenas em suas materializações, visíveis ou invisíveis. Dar a ver, revelar "" assim como ocultar "" essa "cultura" é parte da vida ("social") indígena "" é toda ela, se esta vida deve ser vivida em termos de conhecimentos, práticas, discursos, interpretações, expectativas e significados específicos cuja relativa coerência os antropólogos constroem como cultura. Pois é por meio dos efeitos produzidos por essas revelações e esses ocultamentos que são tecidas as relações ("sociais") de que se faz a vida dos humanos "" relações com outros humanos, animais, espíritos, brancos. Tecidas de uma maneira específica, porque do que se trata é de relações específicas (entre pessoas, humanas ou não, determinadas), cuja qualidade se reconhece por certas formas específicas (a beleza do padrão; a quantidade de enfeites; a eficácia do remédio). Por meio de alguns exemplos pinçados na literatura recente, relativos a saberes xamânicos, ornamentação e pintura corporal, este artigo procura tematizar os possíveis efeitos da constituição de contextos revelatórios que determinam esses conhecimentos como "cultura", no bojo do debate recente sobre patrimônio imaterial e conhecimentos tradicionais. |
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