Rivalidade imperial e comércio fronteiriço: aspectos do contrabando entre as missões espanholas de Mojos e Chiquitos e a capitania portuguesa de Mato Grosso (c. 1767-1800)



Título del documento: Rivalidade imperial e comércio fronteiriço: aspectos do contrabando entre as missões espanholas de Mojos e Chiquitos e a capitania portuguesa de Mato Grosso (c. 1767-1800)
Revista: Antiteses
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000352556
ISSN: 1984-3356
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade de Sao Paulo, Sao Paulo. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Dic
Volumen: 4
Número: 8
Paginación: 595-630
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Histórico, analítico
Resumen en inglés Spaniards and Portuguese had applied different policies concerning the contraband in South American frontiers. While Spanish Empire forbade the commerce with foreigners, the Portuguese Crown secretly stimulated the contraband at Colônia do Sacramento and Mato Grosso. During the second half of eighteenth century, contraband became intensely practiced by merchants, missionaries, military and even governors in the valley of the Guaporé River. The missions of Mojos and Chiquitos consolidated the production of cattle, tallow, mules, cocoa, cotton and sugar, but irregular supply of European goods encouraged missionaries and Spanish merchants to seek alternative suppliers. At the same time, in Portuguese capitania of Mato Grosso, orders of the central power, availability of gold and demand in fort Príncipe da Beira propitiated convergence with Spanish vassals’ aspirations. This paper analyses the impacts of contraband among Spanish and Portuguese administrative institutions, merchants and indigenous peoples in the contested frontier of Mojos, Chiquitos and Mato Grosso provinces. It focuses on the period after the expulsion of Jesuits, when contraband prospered, and the late Spanish reformist governors
Resumen en portugués A contenda entre Espanha e Portugal pela definição da posse das regiões limítrofes das colônias da América foi acompanhada de políticas distintas no tocante ao comércio entre vassalos de ambos os impérios. Na segunda metade do século XVIII, na região do vale do rio Guaporé (centro da América do Sul), ao passo que havia rigorosa proibição ao contrabando por parte da Coroa espanhola, a Coroa portuguesa estimulava veladamente o comércio ilegal, que se tornou intensamente praticado por mercadores, missionários, militares e mesmo governadores. As missões de Mojos e Chiquitos e as regiões de Santa Cruz de la Sierra, Cochabamba e La Plata, embora produtoras de gado, sebo, mulas, cacau, cera, algodão e açúcar, sofriam com a escassez de artigos europeus devido ao monopólio comercial espanhol, situação que encorajava missionários e comerciantes a procurar fornecedores alternativos. Por sua vez, os portugueses, estimulados pela Coroa, contavam com pedras e metais preciosos das minas de Mato Grosso para adquirir os artigos de primeira necessidade indispensáveis ao abastecimento do Forte Príncipe da Beira, circunstância que propiciava uma articulação com os interesses de setores locais dos domínios espanhóis. Neste texto analiso os impactos do contrabando sobre instituições administrativas, comerciantes e povos indígenas desde o período pós-jesuítico, auge do contrabando, até a administração dos últimos governos reformistas espanhóis, responsáveis por tentativas de interdição
Disciplinas: Economía,
Historia
Palabras clave: Historia y filosofía de la economía,
Historia social,
España,
Portugal,
Brasil,
1767-1800,
Comercio,
Contrabando,
Misión de Mojos,
Misión de Chiquitos,
Indios,
Jesuitas,
Esclavos
Texto completo: Texto completo (Ver PDF)