Sobre sujeitos racionais e apaixonados



Título del documento: Sobre sujeitos racionais e apaixonados
Revista: Alfa : revista de linguistica
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000315084
ISSN: 0002-5216
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Presbiteriana Mackenzie, Centro de Comunicacao e Letras, Sao Paulo. Brasil
Año:
Volumen: 53
Número: 2
Paginación: 429-442
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, crítico
Resumen en inglés Rhetoric has dealt with an unbearable schism since its birth: on the one hand, Plato claimed that the speaker must search for good and truth. He has to follow Logic and be supported by a sober speech, the logos, in which reason prevails; for Palto things are worth per se. On the other, on the other extreme of the Agora, we have Cicerus, for whom Rhetoric does not have to search for the essence of things, but to make the speaker’s opinion, either true or false, prevail over the audience´s. Thus Logic, which was reverenced by Plato, is downgraded, for if the speaker is to succeed, he must change the mood of the audience from anger to kindness, or vice-versa. Rhetoric is thus based on pathos, or as semioticians would say, on states of soul. Accordingly, this paper aims to think over this question with the recourse to the tensive tools of semiotics to show that the Greek discourse is dominated by the extensivity valence, by intelligibility, by object characteristics, and, on the other hand, the Roman discourse is dominated by the intensity valence and by sensitivity
Resumen en portugués Desde seu nascimento, a Retórica convive com um cisma insuperável: de um lado, Platão afi rma que o orador deve buscar o bom e o verdadeiro; tem de seguir a lógica e sustentar-se com um discurso sóbrio, no qual prevalece a razão, o logos, e para o qual as coisas interessam pelo que são em si mesmas. No outro extremo da ágora está Cícero, para quem a Retórica não tem que procurar pela essência de nada, mas fazer com que a opinião do orador, seja ela verdadeira ou não, passe a ser também a do auditório. Para tanto, a lógica, tão acalentada por Platão, é de bem pouca valia, pois o orador, se quiser ter sucesso, deve levar os corações da cólera à doçura ou desta àquela. Como se vê, é uma retórica alicerçada sobre o pathos, ou, como diriam os semioticistas, no estado das almas. Este artigo se propõe a pensar essa questão utilizando o instrumental da semiótica dita tensiva com o objetivo de mostrar que, no discurso do grego, predominam as valências ligadas à extensidade, ao inteligível, às características dos objetos; ao passo que, nos ensinamentos do romano, são as valências relacionadas à intensidade, ao sensível, que se destacam
Disciplinas: Literatura y lingüística
Palabras clave: Semántica y semiótica,
Retórica,
Semiótica,
Tensividad,
Platón,
Cicerón,
Pathos
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