Sou, então, pintura: em torno de auto-retratos de Iberê Camargo



Título del documento: Sou, então, pintura: em torno de auto-retratos de Iberê Camargo
Revista: Alea: estudos neolatinos
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000275890
ISSN: 1517-106X
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal Fluminense, Niteroi, Rio de Janeiro. Brasil
Año:
Periodo: Ene-Jun
Volumen: 7
Número: 1
Paginación: 123-138
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en español Este artículo analiza autorretratos de Iberê Camargo, en particular los autorretratos de 1943 y de 1984. El tema del tiempo se manifiesta tanto en la cronología que diferencia dos concepciones de pintura como en la gestualidad que marca el ritmo y el desarrollo como categorías enunciativas de la pintura. Mientras que en el autorretrato de 1943 el ritmo es suave, casi etéreo, creando efectos de armonía e integración, en el cuadro de 1984 la gestualidad brusca acelera y confunde el tiempo de la pintura, resultando en un desarrollo veloz y en un efecto inacabado de imperfección. La inscripción del tiempo en la matéria prictórica transforma la representación y altera de esta forma la relación intersubjetiva entre observador y pintor
Resumen en inglés The paper analyses Iberê Camargo's self-portraits, in particular his 1943 and 1984 paintings, in which the issue of time manifests itself both in the chronology which distinguishes the two conceptions of painting and in action which marks the rhythm and pace as enunciative categories of painting. In the self-portrait of 1943 the rhythm is soft, almost ethereal; in the 1984 painting, the abrupt action accelerates and disarrays the time of the painting, resulting in a fast pace and an effect of unfinishness and imperfection. It is the inscription of time in the pictorial matter which transforms representation, altering, in this way, the intersubjective relationship between the painter and the observer
Resumen en portugués O artigo analisa auto-retratos de Iberê Camargo, fixando-se especialmente nos auto-retratos de 1943 e de 1984, em que a questão do tempo se manifesta tanto na cronologia que diferencia as duas concepções de pintura quanto na gestualidade que marca o ritmo e o andamento como categorias enunciativas da pintura. Se no auto-retrato de 1943 o ritmo é suave, quase etéreo, criando efeitos de harmonia e integração, no quadro de 1984 a gestualidade brusca acelera e confunde o tempo da pintura, conferindo-lhe um andamento veloz e um efeito de inacabamento e imperfeição. É a inscrição do tempo na matéria pictórica que transforma a representação, alterando assim a relação intersubjetiva entre observador e pintor
Disciplinas: Arte
Palabras clave: Pintura,
Autoretrato,
Camargo, Ibere,
Tiempo
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