Revista: | Alea: estudos neolatinos |
Base de datos: | |
Número de sistema: | 000566826 |
ISSN: | 1517-106X |
Autores: | Mendes, Leonardo1 Camello, Cleyciara Garcia1 |
Instituciones: | 1Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Brasil |
Año: | 2019 |
Periodo: | Sep-Dic |
Volumen: | 21 |
Número: | 3 |
Paginación: | 65-80 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Resumen en portugués | Embora fosse respeitado nos círculos intelectuais desde o aparecimento de O mulato (1881), Aluísio Azevedo (1857-1913) só assinou contrato com a Livraria Garnier após a publicação de O homem (1887). Foi graças ao sucesso de vendas desse livro que o editor de Machado de Assis, um dos mais importantes da época, comprou os direitos de toda a ficção do autor e imprimiu a quarta edição da obra. O feito era resultado de uma forte campanha publicitária posta em curso por Aluísio Azevedo e sua rede de amigos da imprensa. Com foco nas vendas, eles apostaram no aspecto licencioso da obra para divulgá-la e alcançaram grande êxito. O Rio de Janeiro se viu escandalizado ao ler os devaneios eróticos da protagonista, descritos para tratar do tema da histeria feminina. Aluísio Azevedo sofreu ataques dos detratores da estética naturalista, que o acusaram de escrever “pornografia” disfarçada de ciência. Neste artigo, vamos contar a história de O homem como best-seller erótico do fim do século XIX. |
Resumen en inglés | Despite gaining respect in intellectual circles since the appearance of The Mulatto (1881), Aluísio Azevedo (1857-1913) only signed a contract with Garnier Bookstore after the publication of The Man (1887). It was thanks to the success of this book that Machado de Assis’ publishers, one of the most important at the times, bought the copyright of the author’s whole works of fiction and printed its 4th edition. The feat was the result of a strong advertising campaign put in motion by Aluísio Azevedo and his network of friends in the press. Focusing on sales, they relied on the licentious aspect of the work to publicize it. Rio de Janeiro was shocked to read the protagonist’s erotic fantasies, described to address the issue of female hysteria. Aluísio Azevedo was attacked by naturalism detractors, who accused him of writing “pornography” disguised as science. In this article, we’ll tell the story of The Man as an erotic best-seller. |
Otro resumen | Résumé Bien que respecté dans les milieux intellectuels depuis la parution de Le Mulâtre, roman brésilien (1881), Aluísio Azevedo (1857-1913) ne sera publié par la Librairie Garnier qu’après le lancement de L’Homme (1887). C’est grâce au succès de vente de ce dernier livre que l’éditeur de Machado de Assis, l’un des plus importants de l’époque, a acquis les droits de publication de toute l’œuvre fictionnelle d’Azevedo et publié la quatrième édition du roman. Le succès de L’Homme fut le résultat d’une forte campagne publicitaire mise en place dans la presse par Aluísio Azevedo et son entourage. Visant surtout les ventes du livre, ils ont parié, avec succès, sur ses éléments licencieux afin de le faire diffuser et y réussissent largement. La ville de Rio de Janeiro a été scandalisée par les rêveries érotiques de la protagoniste, décrites minutieusement sous prétexte d’aborder le sujet de l’hystérie féminine. Aluísio Azevedo subit l’attaque des détracteurs de l’esthétique naturaliste, qui l’accusaient d’avoir écrit de la « pornographie » sous le masque de la science. Dans cet article, nous proposons de raconter l’histoire de L’Homme en tant que best-seller érotique de la fin du XIXe siècle. |
Keyword: | Aluísio Azevedo, Naturalism, O homem, Pornography |
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