Desigualdade racial no Brasil e nos Estados Unidos, 1990-2010



Título del documento: Desigualdade racial no Brasil e nos Estados Unidos, 1990-2010
Revista: Afro-Asia
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000521638
ISSN: 0002-0591
Autores: 1
Instituciones: 1University of Pittsburgh, Pittsburgh, Pennsylvania. Estados Unidos de América
Año:
Número: 51
Paginación: 141-174
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés This essay compares statistical indicators of black/white racial inequality in Brazil and the United States from 1990 to 2010. Those indicators include racial differences in fertility, life expectancy, infant mortality, regional distribution, educational enrollment and achievement, labor force distribution, income and earnings, and poverty. From 1994 to 2010, Brazilians elected a series of presidential administrations committed to reducing the country’s very high levels of class and regional inequality. The programs enacted by those governments did reduce poverty and inequality and enabled some 30 million Brazilians to move from the poor and working class into a greatly expanded middle class. The article finds that policies intended to combat class inequality worked to reduce racial inequality as well. On most indicators, Brazil made greater progress in lowering racial disparities during those twenty years than did the United States. By 2010 the United States was still the more racially egalitarian country, in statistical terms; but Brazil’s experiments in social democracy and in class- and race-based affirmative action are producing outcomes that merit close attention from citizens and policymakers interested in reducing class and racial inequality in the United States
Resumen en portugués Este ensaio compara indicadores estatísticos da desigualdade racial entre negros e brancos no Brasil e nos Estados Unidos entre 1990 e 2010. Esses indicadores incluem diferenças raciais de fertilidade, expectativa de vida, mortalidade infantil, distribuição regional, matrícula e desempenho educacional, distribuição da força de trabalho, renda e pobreza. De1994 a2010, os brasileiros elegeram governos comprometidos com a redução dos altos níveis de desigualdade regional e de classe. Os programas adotados por estes governos reduziram a pobreza e a desigualdade e permitiram a cerca de 30 milhões de brasileiros entrar na classe média. O artigo conclui que as políticas destinadas a combater a desigualdade de classe contribuíram também para reduzir a desigualdade racial. Na maioria dos indicadores, o Brasil fez mais progressos na redução das disparidades raciais, durante esses 20 anos, do que fez os Estados Unidos. Em 2010, os Estados Unidos ainda era o país mais igualitário racialmente, em termos estatísticos; mas as experiências do Brasil com a democracia social e as ações afirmativas baseadas em raça e classe social estão a produzir resultados que merecem uma atenção especial por parte dos cidadãos e legisladores interessados em reduzir as desigualdades de classe e raça nos Estados Unidos
Disciplinas: Historia,
Antropología
Palabras clave: Historia política,
Historia social,
Etnología y antropología social,
Afrodescendientes,
Afrobrasileños,
Raza,
Color de la piel,
Estados Unidos de América,
Skin color
Keyword: Political history,
Social history,
Ethnology and social anthropology,
Afrodescendants,
Afro-Brazilians,
Race
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