Revista: | Acta scientiarum. Human and social sciences |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000447124 |
ISSN: | 1679-7361 |
Autores: | Backes, Jose Licinio1 |
Instituciones: | 1Universidade Catolica Dom Bosco, Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Brasil |
Año: | 2016 |
Periodo: | Ene-Jun |
Volumen: | 28 |
Número: | 1 |
Paginación: | 49-56 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico, crítico |
Resumen en inglés | The construction process of Afro-descendants through the school curriculum is analyzed. The curriculum is seen as a plethora of meanings that does not merely address contents but also produce identities and differences. Based on ethnic-racial studies, current paper analyzes interviews with six teachers from a government-run school in Campo Grande MS Brazil with a high basic education development index (IDEB) in the final grades of basic education in 2011. Results showed that interviewed teachers, as products of coloniality, still regard racial difference as something to be ignored at school in the name of equality, and probably they fail to perceive racist relationships. However, coloniality has been questioned by social movements, particularly by the Black Movement. Certain signs of decolonization have been noted in the interviews with teachers, as when, for instance, a teacher, although claiming he had not seen racism at school, said that he instructed students not to tell jokes that would disqualify any human race. Likewise, teachers always state that Law 10.639/2003 contributed towards the decrease of racism at school |
Resumen en portugués | O artigo objetiva refletir sobre o processo de construção dos sujeitos afrodescendentes por meio do currículo escolar. O currículo é visto como uma arena de significados que, além de lidar com conteúdos, produz sujeitos, identidades e diferenças. O artigo traz a análise, com base nos estudos étnico-raciais, de entrevistas realizadas com seis professores de uma escola pública estadual do Município de Campo Grande (MS) com alto IDEB, nos anos finais do ensino fundamental, em 2011. Concluímos que os professores entrevistados, por serem um produto da colonialidade, ainda veem a diferença como uma presença na escola a ser ignorada em nome da igualdade e tendem a não perceber relações racistas. Entretanto, a colonialidade está sendo questionada pela luta dos movimentos sociais, notadamente pelo movimento negro. Nas entrevistas com os professores, também observamos alguns sinais de descolonização quando, por exemplo, um professor, mesmo afirmando que não vê racismo, afirma que ensina que não se podem contar piadas que desqualificam alguma raça. Da mesma forma, os professores, quando faziam referência à existência da Lei 10.639/2003, sempre era no sentido de que ela contribui para diminuir o racismo na escola |
Disciplinas: | Educación |
Palabras clave: | Currículo, Sociología de la educación, Identidad, Afrodescendientes, Colonialismo, Alumnos, Racismo, Brasil |
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