As fontes aristotelicas e estoicas em Abelardo: a nocao de "consentimento" (consensus – συץκαταθεσις)



Título del documento: As fontes aristotelicas e estoicas em Abelardo: a nocao de "consentimento" (consensus – συץκαταθεσις)
Revista: Veritas (Porto Alegre)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000381402
ISSN: 0042-3955
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade de Brasilia, Departamento de Filosofia, Brasilia, Distrito Federal. Brasil
Año:
Periodo: May-Ago
Volumen: 55
Número: 2
Paginación: 176-193
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés Peter Abelard’s (1079-1142) conception of moral sin contains a fundamental element from Stoicism, which is the notion of “consent” ( consensus ). After the presentation of the essentials of that Abelardian theory, we return to the source of that same idea in ancient and imperial Stoicism. According to their main representatives, “consent” or “assent” (sugkata/qesij) has a determining function not only in ethics, but also in the process of knowledge as well. We emphasize in passing the resemblance between some important components of Stoic epistemology and the theory expounded by Aristotle in the Posterior Analytics on the origin of knowledge. Augustine represents without any doubt one of the main intermediaries through whom this notion of consent is transmitted up to the time of Abelard in the 12 th century. Even if he was influenced by the Bishop of Hippo on moral questions in general, Abelard seems to distance himself from Augustine by considering that consent is more a rational matter than a volitional one
Resumen en portugués A concepção da falta moral em Pedro Abelardo (1079-1142) contém um elemento fundamental de natureza estóica. Trata-se da noção de “consentimento” (consensus). Após a apresentação do essencial dessa teoria abelardiana, remontamos à fonte dessa ideia no estoicismo antigo e da época imperial. Segundo os seus principais representantes, o “consentimento” ou o “assentimento” (sugkata/qesij) tem uma função determinante não somente na ética, mas também no processo de conhecimento. Frisamos de passagem a semelhança entre componentes importantes da gnosiologia estóica e a teoria exposta por Aristóteles nos Segundos analíticos acerca da origem do conhecimento. Agostinho constitui sem dúvida um dos principais intermediários, pelos quais essa noção de consentimento chega até Abelardo no século 12. Ainda que seja influenciado pelo Bispo de Hipona sobre as questões morais em geral, Abelardo parece se distanciar dele, ao considerar que o consentimento releva mais da razão que da vontade
Disciplinas: Filosofía
Palabras clave: Historia de la filosofía,
Consentimiento,
Estoicismo,
Epistemología,
Aristóteles,
Santo Tomás de Aquino,
San Agustín de Hipona
Texto completo: Texto completo (Ver HTML)