Mü jé ha (“Vamos”): a fundação de aldeias kaingang no litoral do Rio Grande do Sul



Título del documento: Mü jé ha (“Vamos”): a fundação de aldeias kaingang no litoral do Rio Grande do Sul
Revista: Tellus (Campo Grande)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000316130
ISSN: 1519-9452
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Niteroi, Rio de Janeiro. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Dic
Volumen: 9
Número: 17
Paginación: 111-136
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés In this article I analyze historical and ethnographic data on contemporary mobility and displacements of Kaingang currently living in the coastal area of Rio Grande do Sul. In a fisrt moment, I try to understand how this process is based from the socio-cosmological. In fact, Kaingang have relationships among themselves and with Others, who compose their cosmos, based on the interaction between those who belong to this or that moiety, kujá (xamã) and pa i’ (cacique) who articulate themselves, in this case, to found villages in the coastal area. By living together and found villages in the coastal area, the Kaingang reflect a broad cultural horizon involving the internal and external relationships to kanhgág kar (kanhgág = humans and kar = all, everything; kanhgág kar translates as collective human)
Resumen en portugués Nesse artigo analiso dados históricos e etnográficos contemporâneos acerca da mobilidade e dos deslocamentos dos Kaingang que atualmente vivem na região litorânea do Rio Grande do Sul. Num primeiro momento, procuro entender como este processo fundamenta-se a partir de aspectos sociocosmológicos. De fato, os Kaingang relacionam-se entre si e com os Outros que compõem seu cosmos, a partir da interação entre os que pertencem a uma ou outra metade, dos kujá (xamã) e dos pa i (cacique) que se articulam, nesse caso, para fundar aldeias na região litorânea. Ao viverem juntos e fundar aldeias na região litorânea, os Kaingang traduzem um amplo horizonte cultural que envolve as relações internas e externas ao kanhgág kar (em que kanhgág = ser humano e kar = todos, tudo; kanhgág kar traduz-se como coletivo de humanos)
Disciplinas: Antropología
Palabras clave: Etnología y antropología social,
Chamanismo,
Lidio Pitty, D,
Kaingang,
Aldeas,
Movilidad,
Rio Grande do Sul,
Brasil
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