Revista: | Sophia (Quito) |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000474999 |
ISSN: | 1390-3861 |
Autores: | Martins, Tais Oliveira1 Eichler, Marcelo Leandro1 |
Instituciones: | 1Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Brasil |
Año: | 2019 |
Periodo: | Ene-Jul |
Número: | 26 |
Paginación: | 115-140 |
País: | Ecuador |
Idioma: | Español |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico, crítico |
Resumen en español | Este artículo discute el actual debate en el área de las neurociencias cognitivas, su posible relación con la epistemología genética de Jean Piaget y los motivos por los cuales los enfoques constructivistas en las neurociencias han sido poco utilizadas. Para demostrar que las neurociencias no constituyen un área singular, unánime y finalizada como instituye el sentido común ilustrado, se presenta una revisión teórica de los estadios de desarrollo de Piaget y la discusión del paralelismo psico-fisiológico defendido por él. A continuación, se presentan evidencias neurobiológicas apuntadas por Herman T. Epstein para la ocurrencia de Frenoblenosis (períodos de rápido crecimiento cerebral), intercalados con períodos de crecimiento lento, que estarían relacionados a las etapas piagetianas. De esta forma, se busca trazar aproximaciones posibles entre la epistemología genética de Piaget y las neurociencias cognitivas, demostrando que el desarrollo cognitivo humano está estructurado en los pilares psicológico y biológico, y que éstos están ligados a factores sociales, culturales, educativos y genéticos; además de demostrar que la base de sustentación del polo constructivista en las neurociencias es bastante sólida. Se discute, también, algunos posibles motivos para la negligencia de la obra de Piaget en el área de las neurociencias, donde se apunta: el análisis superficial de las evidencias o de los modelos piagetianos, la no consideración de los trabajos de él como un todo, el apego a obras aisladas en determinados períodos, lecturas secundarias y terciarias de la obra, entre otros. Tales equívocos de lectura impedirían la visión de Piaget como epistemólogo y justifican la poca divulgación del abordaje constructivista en las investigaciones neurocientíficas |
Resumen en inglés | This paper discusses the current debate about the field of cognitive neurosciences, its possible relation with the genetic epistemology of Jean Piaget and the reasons why the constructivist approaches in the neurosciences have been little promoted. In order to demonstrate that the neurosciences don’t constitute a singular, unanimous and finalized area as it establishes the common sense, is proposed a theoretical revision of the stages of development of Piaget and the discussion of the psycho-physiological parallelism defended by him. Thus, is presented the neurobiological evidences pointed out by Herman T. Epstein for the occurrence of Phrenoblysis (periods of fast brain growth), interspersed with periods of slow growth and that occurring in correlation with the Piagetian stages. With this, we search to draw possible approximations between the genetic epistemology of Piaget and cognitive neurosciences, demonstrating that human cognitive development is structured in the psychological and biological pillars, and that these are linked to social, cultural, educational and genetic factors as well as to demonstrate that the base of support of the constructivist pole in the neurosciences is quite solid. Also is discussed that the superficial analysis of Piagetian precepts, the adoption of partiality and omission of data, the failure to consider his works as a whole, the attachment to isolated works in certain periods, secondary and tertiary readings of the Piagetian work and the problems of reading and translation of the original texts impede Piaget’s view as epistemologist and justify the little dissemination of the constructivist approach in neuroscientific research |
Resumen en portugués | Este trabalho discute o atual debate sobre o campo das neurociências cognitivas, sua possível relação com a epistemologia genética de Jean Piaget e os motivos pelos quais as abordagens construtivistas nas neurociências têm sido pouco promovidas. Para demonstrar que as neurociências não constituem uma área singular, unânime e finalizada como institui o senso comum, propomos uma revisão teórica dos estágios de desenvolvimento de Piaget e a discussão do paralelismo psicofisiológico defendido por ele. Assim, apresentamos evidências neurobiológicas apontadas por Herman T. Epstein para a ocorrência de Frenoblenoses (períodos de rápido crescimento cerebral), intercalados com períodos de crescimento lento e que ocorrem em correlação com os estágios piagetianos. Com isto, busca-se traçar aproximações possíveis entre a epistemologia genética de Piaget e as neurociências cognitivas, demonstrando que o desenvolvimento cognitivo humano está estruturado nos pilares psicológico e biológico, e que estes estão ligados a fatores sociais, culturais, educativos e genéticos; além de demonstrar que a base de sustentação do pólo construtivista nas neurociências é bastante sólida. Discutimos, também, que a análise superficial das evidências ou dos modelos piagetianos, a adoção de parcialidade e a omissão de dados, a não consideração dos trabalhos dele como um todo, o apego a obras isoladas em determinados períodos, leituras secundárias e terciárias da obra piagetiana e os problemas de leitura e tradução dos textos originais impedem a visão de Piaget como epistemólogo e justificam a pouca divulgação da abordagem construtivista nas pesquisas neurocientíficas |
Disciplinas: | Educación, Medicina |
Palabras clave: | Neurología, Desarrollo psicológico, Desarrollo mental, Cerebro, Psicología del desarrollo, Epistemología genética, Neurobiología, Neurociencias, Piaget, Jean, Epstein, Herman |
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