Revista: | Soletras (Sao Goncalo) |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000474446 |
ISSN: | 2316-8838 |
Autores: | Carreira, Shirley de Souza Gomes1 |
Instituciones: | 1Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Formacao de Professores, Rio de Janeiro. Brasil |
Año: | 2018 |
Periodo: | Jul-Dic |
Número: | 36 |
Paginación: | 250-268 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico |
Resumen en inglés | Contemporary Brazilian literature is prolific in works on the Shoah. Most of them are the result of extensive research on historical archives about the Holocaust, interviews and accounts of survivors. The Shoah is part of the "Archives of Evil," that is, archives that have been interdicted, disguised, and in some cases destroyed, so that they do not provide proof of the horror to which many human beings have been subjected. This article analyzes the process of fictionalizing the archives and their equalization to a memory experience. To do it, we examined three novels: Sonata in Auschwitz, by Luiza Valente, O cisne e o aviador, by Heliete Vaitsman, and Nas águas do mesmo rio, by Giselda Leirner, and we used the Derridian conception of archive as well as Pollak's reflections on the relationship between trauma and memory. Just as historical narratives undergo revisions arising from repression, denial, and censorship, memory is likewise subjected to a filtering process. We seek to prove that when the fictional work thematizes mnemonic operations, it does it in a similar way, in a game between memory and forgetfulness |
Resumen en portugués | A literatura brasileira contemporânea é prolífera em obras sobre a Shoah. A maior parte delas resulta de extensa pesquisa dos arquivos históricos sobre o Holocausto, de entrevistas e relatos de sobreviventes. A Shoah faz parte dos “Arquivos do Mal”, ou seja, arquivos que foram interditados, dissimulados e, em alguns casos, destruídos, para que não fornecessem a comprovação do horror a que muitos seres humanos foram submetidos. Este artigo analisa o processo de ficcionalização dos arquivos e a sua equiparação a uma experiência da memória. Para tanto, examinamos três romances: Sonata em Auschwitz, de Luize Valente, O cisne e o aviador, de Heliete Vaitsman, e Nas águas do mesmo rio, de Giselda Leirner, e recorremos à concepção derridiana de arquivo, bem como às reflexões de Pollak sobre a relação entre trauma e memória. Assim como as narrativas históricas sofrem revisões decorrentes de repressões, negações e censuras, a memória é igualmente submetida a um processo de filtragem. Buscamos comprovar que, quando a obra ficcional tematiza as operações mnemônicas, ela o faz de modo análogo, em um jogo entre memória e esquecimento |
Disciplinas: | Literatura y lingüística |
Palabras clave: | Novela, Brasil, Holocausto, "Sonata em Auschwitz", "O cisne e o aviador", "Nas aguas do mesmo rio", Memoria, Ficción |
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