Revista: | Saude & transformacao social |
Base de datos: | PERIÓDICA |
Número de sistema: | 000412857 |
ISSN: | 2178-7085 |
Autores: | Rosa, Leandro Amorim1 |
Instituciones: | 1Pontificia Universidade Catolica de Sao Paulo, Instituto de Ensino Superior de Catanduva, Catanduva, Sao Paulo. Brasil |
Año: | 2017 |
Volumen: | 8 |
Número: | 1 |
Paginación: | 72-83 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico, descriptivo |
Resumen en inglés | This article aims to initiate a discussion about the therapeutic possibilities present in participation in social movements, specifically the Movimento dos Trabalhores Rurais Sem Terra (MST). To think political participation were adopted as reference Gramsci's thought and cultural historical psychology. With regard to therapeutic action, the therapeutic factors of Yalom and other authors were undertaken. The empirical corpus was produced through semi-structured interviews with four militants of the MST. From the relationship between the statements and the theoretical elaborations, it could be assumed that there is a therapeutic dimension in the experiences of the participants of the social movement. Eight therapeutic factors were identified in the reports of the militants: instillation of hope; universality; imparting information; altruism; developing social skills; interpersonal learning; cohesion; insight. Three other psychopolitical therapeutic factors are also proposed: ideals of community and social change; guarantee of survival and material security for the family; achievements related to the political fight. Finally, it seeks to understand and propose as such therapeutic dimension can be linked to two other dimensions involved in the movement: learning and political praxis. It is defended the possibility of understanding the collective political action not as a mass movement predominantly irrational, impulsive and authoritarian, but as having potential for emancipation and democratic social change |
Resumen en portugués | O presente artigo objetiva realizar uma discussão inicial sobre as possibilidades terapêuticas presentes na participação em movimentos sociais, mais especificamente no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Para se pensar a participação política foram adotados como referenciais o pensamento gramsciano e a psicologia histórica cultural. No que diz respeito à ação terapêutica, foram assumidas as propostas de fatores terapêuticos de Yalom e de outros estudos baseados em tal autor. O corpus empírico foi produzido por meio de entrevistas semiestruturadas com quatro militantes do MST. A partir da articulação entre os depoimentos e as elaborações teóricas, pôde-se pressupor a existência de uma dimensão terapêutica nas vivências dos participantes junto ao movimento social. Foram identificados oito fatores terapêuticos nas falas dos militantes: instilação de esperança; universalidade; compartilhamento de informações; altruísmo; desenvolvimento de técnicas de socialização; aprendizado por intermédio do outro; aceitação; autocompreensão. Outros três fatores terapêuticos psicopolíticos são também propostos: ideais de mudança comunitária e social; garantia de sobrevivência e segurança material para a família; conquistas relacionadas à luta. Por fim, procura-se entender e propor como tal dimensão terapêutica pode estar vinculada a outras duas dimensões presentes no movimento: o aprendizado e a práxis política. Defende-se a possibilidade de entender a ação política coletiva não como um movimento de massa predominantemente irracional, impulsivo e autoritário, mas como detentora de potenciais de emancipação e mudanças sociais democráticas |
Disciplinas: | Medicina, Psicología |
Palabras clave: | Medicina social, Psicología social, Salud mental, Movimientos sociales, Participación social |
Keyword: | Medicine, Psychology, Social medicine, Social psychology, Mental health, Social movements, Social participation |
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