Autogestão: desafios políticos e metodológicos na incubação de empreendimentos econômicos solidários



Título del documento: Autogestão: desafios políticos e metodológicos na incubação de empreendimentos econômicos solidários
Revista: Revista katalysis
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000322688
ISSN: 1414-4980
Autores: 1
1
Instituciones: 1Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijui, Rio Grande do Sul. Brasil
Año:
Periodo: Ene-Jun
Volumen: 11
Número: 1
Paginación: 96-104
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés After reviewing the historic origins of self–management in France and Brazil, this article questions people's ability for self–management, or the situation in which without a boss there is no viable society. It turns to Clastres to show that, if political power is an inherent need of social life, it does not need to be hierarchical. There is no innate human nature, but our specificity as human beings is precisely our ability to transform ourselves and the world. Self–management is a central concept of the Brazilian solidarity economics movement because it distances itself from capitalist and welfare relations and encourages radical democracy. Self–management has a multidimensional character (being social, economic, political and technical) and therefore, it is not enough to want to implant self–management. It is also necessary to create the conditions for its realization. The article also reflects on the methodology of self–management practiced by members of a university incubator of solidarity economics
Resumen en portugués Após sobrevoar origens históricas da autogestão na França e no Brasil, o texto questiona a capacidade de os homens se autogerirem, ou a situação de que sem chefe não há sociedade viável. Recorre a Clastres para mostrar que, se o poder político é uma necessidade inerente à vida social, ele não precisa ser hierárquico. Não há natureza humana em si, mas nossa especificidade como ser humano é justamente nossa capacidade de transformar a nós mesmos e ao mundo. Para o movimento da economia solidária brasileira, a autogestão é um conceito central, pois marca distância com as relações capitalistas, assistencialistas e acena por uma democracia radical. A autogestão possui um caráter multidimensional (social, econômico, político e técnico) e, portanto, não basta querer implantar a autogestão, ainda é preciso criar as condições para a sua efetivação. O artigo apresenta, ainda, uma reflexão sobre a metodologia autogestionária praticada pelos membros de uma incubadora universitária de economia solidária
Disciplinas: Economía
Palabras clave: Teorías económicas,
Brasil,
Economía solidaria,
Francia,
Autogestión,
Vida social
Texto completo: Texto completo (Ver HTML)