Grafipar Edições: uma reação erótica à ditadura militar



Título del documento: Grafipar Edições: uma reação erótica à ditadura militar
Revista: Revista internacional de folkcomunicacao
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000533768
ISSN: 1807-4960
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal do Parana, Programa de Pos-Graduacao em Comunicacao, Curitiba, Parana. Brasil
Año:
Volumen: 19
Número: 42
Paginación: 173-193
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Descriptivo
Resumen en español Durante la primera década de la dictadura civil militar, una editora curitibana -la Grafipar -, de propriedad de una familia muzulmana, deja de publicar libros de história y atlas y comienza a invertir en el ramo de las "revistas adultas". Volviendose un polo nacional del género, llegando al ápice de 49 títulos, 1,5 millones de ejemplares al mes y 1,5 mil cartas/mes de lectores. Entre sus contribuyentes, periodistas malvistos por el régimen e intelectuales de izquierda, como los poetas Paulo Leminski y Alice Ruiz. En médio a los llamados desnudos artísticos, una pequeña red de intelectuales, de forma anónima, guiaba la redacción, en un claro combate al oscurantismo. Este artículo explora la resistencia periodística e intelectual disfrazada en el contenido erótico. Y el "lugar difícil" de la calificación de ese material, que quedó al margen de la llamada prensa alternativa
Resumen en inglés During the first decade of brazilian military dictatorship, a publishing house from Curitiba -Grafipar -, owned by a muslim family, stopped publishing historybooks and atlas and started to invest in adult themed magazines. Grafipar became a renowned publisher of this genre, reaching the peak of 49 titles, 1.5 million copies per month and 1.5 thousand letters from readers per month. Among the contributors were journalists that were frowned upon by the military regime and left-wing intellectuals, such as the poets Paulo Leminski and Alice Ruiz Amid the “nude art”, a small net of intellectuals, anonymously, guided the editorial, in a clear fight against obscurantism. This article explores the journalisticand intellectual resistance disguised as erotic content and the difficulty to qualify this material, which were on the sidelines of the so called alternative press
Resumen en portugués Durante a primeira década da ditadura-civil militar, uma editora curitibana –a Grafipar –, de propriedade de uma família muçulmana, deixa de publicar livros de história eatlas e passa a investir no ramo de “revistas adultas”. Torna-se um polo nacional do gênero, chegando ao ápice de 49 títulos, 1,5 milhão de exemplares mês e 1,5 mil cartas/mês de leitores. Entre seus colaboradores, jornalistas malvistos pelo regime e intelectuais à esquerda, como os poetas Paulo Leminski e Alice Ruiz. Em meio aos então chamados “nus artísticos”, uma pequena de rede de intelectuais, de forma anônima, orientava a redação, num claro combate ao obscurantismo. Este artigo explora a resistência jornalística e intelectual disfarçada no conteúdo erótico. E o “lugar difícil” da qualificação desse material, que ficou à margem da chamada imprensa alternativa
Disciplinas: Ciencias de la comunicación
Palabras clave: Sociología de la comunicación,
Prensa alternativa,
Revistas eróticas,
Comportamiento,
Historia regional
Texto completo: https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/19299/209209215283