Tradição grega, inovação romana: edifícios balneários no Norte da África – o caso egípcio



Título del documento: Tradição grega, inovação romana: edifícios balneários no Norte da África – o caso egípcio
Revista: Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000509866
ISSN: 0103-9709
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade de Sao Paulo, Museu de Arqueologia e Etnologia, Sao Paulo. Brasil
Año:
Número: 32
Paginación: 79-86
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Descriptivo
Resumen en inglés Among the various cultural practices brought to the provinces after the Roman conquest, baths figure prominently due to their long duration, the vast territory they cover on three continents, and the remarkable number of remains they’ve left behind. When compared against each other, the architectural features of this body of buildings exhibit a significant variability as we move through time and space. While the North-African provinces, which were strangers to public bath-ing practices before the Roman conquest, boast thermal complexes built according to the imperial model, monumental and symmetrical, in Egypt we contemplate a wholly different panorama. This discrepancy can be attributed to the influence of Greek bathing culture, firmly rooted in Egyptian soil throughout three hundred years of Ptolemaic rule after Alexander’s annexation in 331 BC. Egyptian baths display original features generated by local choices, and constitute an atypical case of regional model – in their plans, their dimensions, their bathing forms, and in the rejection, or partial and often belated adoption of new Roman techniques and architectural innovations, particularly heating by hypocaust
Resumen en portugués Dentre as diversas práticas culturais trazidas pela conquista romana para suas províncias, os banhos se destacam pela longuíssima duração de seu funcionamento, pela vasta extensão geográfica que cobrem em três continentes, e pelo número significativo de vestígios que legaram. Quando comparamos as características arquitetônicas apresentadas por este conjunto, percebemos uma enorme variabilidade conforme nos deslocamos pelas diferentes áreas e períodos. Se nas províncias norte-africanas, que desconheciam os banhos públicos antes da chegada dos romanos, vice­jam complexos termais de matriz imperial, que seguem o modelo romano monumental e simétrico que caracteriza suas construções, no Egito encontramos um panorama inteiramente diverso. Atribuímos esta discrepância à influência da cultura balneária grega, solidamente estabelecida em território egípcio ao longo dos trezentos anos de domínio ptolomaico que se seguiram à conquista de Alexandre em 331 a.C. Em suas plantas, suas dimensões, suas formas de se banhar, e na rejeição ou adoção parcial e tardia das inovações técnicas e arquitetônicas romanas, notadamente o aquecimento por hipocausto, os banhos no Egito apresentam feições próprias, frutos de escolhas locais, e constituem um caso atípico de especificidade regional
Disciplinas: Historia
Palabras clave: Provincias,
Historia antigua,
Baños públicos,
Egipto,
Identidad,
Roma
Texto completo: https://www.revistas.usp.br/revmae/article/view/164235/157667