O modelo de escola que temos prepara os jovens para viverem na sociedade atual?



Título del documento: O modelo de escola que temos prepara os jovens para viverem na sociedade atual?
Revista: Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000509863
ISSN: 0103-9709
Autores: 1
Instituciones: 1Secretaria de Estado da Educacao de Sao Paulo, Sao Paulo. Brasil
Año:
Número: 32
Paginación: 41-48
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Descriptivo
Resumen en inglés Postmodern society, post-industrial society, liquid modernity, post-human, hypersphere, artificial intelligence, Web 3.0, industry 4.0, society of fatigue, setting on Mars. In the midst of this social upheaval, it is urgent to reflect on the role of the school institution today. Does it fulfill its main function, i.e. to prepare the young people inclusion in the work environment and to develop a social conscience? How can we help future generations to face the enormous challenges that will arise in a social model that we do not know yet, in a world where uncertainty is the only certainty, where everything solid was liquefied? Is the integration of Digital Information and Communication Technologies - ICT in curricula sufficient for the school to solve the immeasurable problems that it faces? Morin states that “men always construct false conceptions of themselves, of what they do, of what they must do, of the world in which they live.” In this way, it would be up to the school to unveil the illusion and have the courage to practice the parrhesia of the Greeks, which means having the courage to tell the truth about oneself. The school must have the courage to see itself, realizing its fragilities. The tree model, sequential, linear, imposed throughout time no longer contemplates a rhizomatic society, in which there is the multiplicity of multiples. The world will never be the same after the advent of ICT. Artificial intelligence and the symbiotic relationship between man and machine will radically change the way humans are, be and perceive the world. There will be no way for man to compete with the machine. In this way, it will not be for the school to train tech-nocrats for the world environment, but to rescue what the human has the best, which is their subjectivity, their capacity to feel, their singularity, their unicity in the midst of multiplicity
Resumen en portugués Sociedade pós-moderna, pós-industrial, sociedade líquida, pós-humano, hiperesfera, inteligência artificial, Web 3.0, indústria 4.0, sociedade do cansaço, ambientação em Marte. Em meio a esta convulsão social, urge refletir sobre o papel da instituição escola na atualidade. Será que ela cumpre sua função primeira, a saber, preparar os jovens para inserção no mundo do trabalho e desenvolver uma consciência social? Como auxiliar as futuras gerações a enfrentar os enormes desafios que se apresentarão em um modelo social que ainda não conhecemos, num mundo no qual a única certeza é a incerteza, onde tudo que era sólido se liquefez? Será suficiente a integração das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação - TDIC nos currículos para que a escola possa resolver os incomensuráveis problemas que enfrenta? Morin afirma que “os homens sempre elaboram falsas concepções de si próprios, do que fazem, do que devem fazer, do mundo onde vivem”. Desta maneira, caberia à escola desvendar a ilusão e ter a coragem de praticar a parresía dos gregos que significa ter a coragem de dizer a verdade sobre si mesmo. A escola deverá ter a coragem de enxergar a si mesma, percebendo suas fragilidades. O modelo árvore, sequencial, linear, imposto ao longo dos tempos já não contempla uma sociedade rizomática, na qual há a multiplicidade dos múltiplos. O mundo jamais será igual após o advento das TDIC. A inteligência artificial e a simbiótica relação entre homem e máquina mudarão radicalmente a maneira de o humano ser, estar e perceber o mundo. Não haverá como o homem competir com a máquina. Desta maneira, não caberá à escola formar tecnocratas para o mundo do trabalho, mas resgatar aquilo que o humano tem de melhor, que é sua subjetividade, sua capacidade de sentir, sua singularidade, sua unicidade em meio à multiplicidade
Disciplinas: Educación
Palabras clave: Cultura global,
Historia y filosofía de la educación,
Hiperrealismo,
Comunidades virtuales,
Tecnologías digitales,
Escuela
Texto completo: https://www.revistas.usp.br/revmae/article/view/164179/157664