Revista: | Revista do Colegio Brasileiro de Cirurgioes |
Base de datos: | PERIÓDICA |
Número de sistema: | 000182679 |
ISSN: | 0100-6991 |
Autores: | Ferras, Edmundo Machado1 Ferraz, Alvaro Antonio Bandeira Bacelar, Tercio Souto D'Albuquerque, Helena Suely T Vasconcelos, Maria das Dores Maia M Leao, Cristiano Souza |
Instituciones: | 1Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco. Brasil |
Año: | 2001 |
Periodo: | Ene-Feb |
Volumen: | 28 |
Número: | 1 |
Paginación: | 17-26 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico |
Resumen en portugués | OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi de avaliar uma metodologia simples adotada há 23 anos em um hospital público universitário no controle das infecções pós-cirúrgicas. MÉTODO: A casuística estudada compreende um total de 42.274 cirurgias realizadas no Serviço de Cirurgia Geral do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) (janeiro de 1977 a dezembro de 1999). Os dados foram obtidos através um sistema de busca ativa de infecção e de um sistema de vigilância epidemiológica de seguimento pós-operatório, no ambulatório de egressos. A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Hospital das Clínicas (HC) da UFPE concentrou sua atuação na prevenção, dando ênfase ao: diagnóstico preciso dos casos de infecção; higiene corporal; controle das afecções associadas; internamento pré-operatório; cuidados com tricotomia; anti-sepsia e assepsia; técnica cirúrgica adequada; divulgação dos resultados e da relação infecção/cirurgião/anestesista e rigoroso controle de antimicrobianos. RESULTADOS: A taxa de infecção de ferida passou de índices em torno de 15-20% para os atuais 7,7%. A infecção urinária foi reduzida de 18,2% para 0,4%, e a infecção respiratória de 22,9% para 2,7%. A mortalidade em decorrência de infecção foi reduzida de 2,8% para os atuais 0,9% e a taxa de infecção de ferida em cirurgia limpa de 12,8% para 3,4%. Na cirurgia ambulatorial, das 27.580 operações a taxa de infecção de ferida foi de 0,4% e a mortalidade de 0,007%. CONCLUSÃO: O que tentamos comprovar com a divulgação de nossos resultados é que controle de infecção se faz com decisão política, força de vontade e motivação em controlar o problema da infecção hospitalar |
Disciplinas: | Medicina |
Palabras clave: | Cirugía, Hospitales, Microbiología, Infecciones, Prevención, Heridas quirúrgicas, Asepsia, Antimicrobianos |
Keyword: | Medicine, Hospitals, Microbiology, Surgery, Infections, Prevention, Surgical wounds, Asepsis, Antimicrobial agents |
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